Outra

Galha da coroa

Agrobacterium

Bactéria

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Resumo

  • Presença de galhas na parte inferior do tronco das videiras.
  • Inicialmente, aparecem pequenas protuberâncias semelhantes a calos durante o início do verão, quando as temperaturas são de 20° C ou mais.
  • Esses calos se desenvolvem rapidamente e produzem galhas mais ou menos esféricas, de cor clara e que podem atingir dimensões consideráveis.
  • À medida que amadurecem, secam, ficam necróticas e mais escuras.

Também pode ser encontrado(a) em

4 Culturas
Amêndoa
Uva
Oliveira
Pêssego

Outra

Sintomas

A formação de galhas na parte inferior do tronco é o sintoma típico desta doença. Além de troncos e coroas (daí o nome popular da doença), esses inchaços podem também se desenvolver ao redor de uniões de enxertia ou em raízes. No início, surgem protuberâncias pequenas semelhantes a calos no início do verão, quando as temperaturas ficam em 20° C ou mais. Esses calos se desenvolvem rapidamente e produzem galhas mais ou menos esféricas, macias e esponjosas que podem atingir dimensões consideráveis. À medida que amadurecem, ressecam, ficam necróticas e mais escuras. Quando a galha começa a crescer, pode envolver a vinha ou o galho da árvore afetada e interromper o fluxo de água e nutrientes. Isso restringe o crescimento e pode levar à morte lenta de videiras ou árvores jovens.

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Controle orgânico

A bactéria antagonista Agrobacterium radiobacter variedade K-84 tem sido utilizada com eficácia no controle da galha da coroa, em uma série de culturas. Infelizmente, esse método não funciona em uvas. Um método alternativo que utiliza a variedade F2/5 da bactéria A. vitis tem produzido resultados promissores, mas ainda não está comercialmente disponível.

Controle químico

Sempre considerar uma abordagem integrada de medidas preventivas junto com tratamentos biológicos, quando disponíveis. Os tratamentos químicos atualmente disponíveis contra a galha da coroa (bactericidas, antibióticos) não são eficazes, uma vez que só tratam os sintomas e não eliminam a infecção bacteriana. O controle desta doença deve ter foco na prevenção de ferimentos nas videiras e na escolha do local de cultivo.

O que causou

A galha da coroa é uma doença que afeta videiras e uma série de árvores hospedeiras economicamente importantes, entre elas o pessegueiro. É causada pela bactéria Agrobacterium vitis, que pode sobreviver durante vários anos em restos vegetais mortos no solo ou enterrados no solo. Portanto, isso pode ser uma fonte de inóculo que infecta novas plantas. Qualquer ferimento é um ponto potencial de entrada para o patógeno e pode resultar na formação de galhas. Os ferimentos podem ser causados por condições adversas de tempo (congelamento, granizo), fricção mecânica das raízes ou lesões causadas durante trabalho de campo (poda, uniões de enxertia, remoção de raízes secundárias). A bactéria pode se desenvolver em madeira viva ou em tecidos vegetais durante anos sem causar os sintomas. Desta forma, a transmissão da doença entre áreas pode ocorrer através do transporte de cortes aparentemente saudáveis. É fundamental a seleção de local adequado para evitar os piores efeitos da doença. Por exemplo, em locais em que são comuns danos por congelamento no inverno, a incidência da galha da coroa será mais alta.


Medidas preventivas

  • Escolher material de plantio saudável de fontes certificadas.
  • Plantar variedades mais resistentes aos danos causados por congelamento.
  • A escolha do local é crucial para evitar a doença, especialmente em regiões em que temperaturas de congelamento podem ser atingidas.
  • Plantar videiras em locais sem história prévia de galha da coroa.
  • Maximizar a ventilação de ar fazendo, por exemplo, poda apropriada.
  • Permitir também uma boa drenagem na plantação.
  • Evite causar dano nas plantas durante trabalho de campo.
  • Não transportar material de plantio suspeito para outros vinhedos.

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