Quiabo
Vírus do mosaico do quiabeiro
BYVMV
Vírus
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Resumo
- Esta doença viral do quiabo pode causar perdas significativas de rendimento.
- Ela ocorre em todos estágios da cultura e é transmitida por moscas-brancas (Bemisia tabaci).
- Ocorrência de veios amarelos e padrões em mosaico nas folhas.
- O rendimento dos frutos pode ser reduzido a um máximo de 96% se a cultura for infectada numa fase inicial.
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Quiabo
Sintomas
A doença é caracterizada por diferentes graus de clorose e amarelecimento dos veios e nervuras, além de manchas verdes e amarelas alternadas em mosaico, folhas menores, frutos menores e em menos quantidade e crescimento atrofiado de plantas. Inicialmente, as folhas infectadas exibem apenas o amarelecimento dos veios, mas a folha inteira fica amarela nas fases posteriores. Quando as plantas são infectadas durante 20 dias após a germinação, elas permanecem atrofiadas. Se as folhas jovens forem infectadas durante o início da safra, elas ficam completamente amarelas, marrons e depois secam. As plantas que são infectadas após a floração são caracterizadas por folhas superiores e partes de floração mostrando sintomas de clareamento dos veios. Elas ainda produzirão alguns frutos, mas estes se tornam amarelos e duros. As plantas que cresceram saudáveis e com frutificação normal até o final da safra terão alguns brotos pequenos na porção basal do caule.
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Controle orgânico
Restrinja o vetor pulverizando 5% de extrato de semente de neem ou extrato de gengibre, alho e pimenta. Corte pedaços de cacto ou arbusto leitoso, mergulhe na água (o suficiente para os pedaços flutuarem) e deixe fermentar por 15 dias. Filtre e pulverize nas plantas afetadas. Aplique óleo de neem e mostarda, óleo de Rhizobacteria, Crozophera, seguido de óleo de Palmarosa. Também pode-se usar uma mistura de óleo a 0,5% e 0,5% de sabão.
Controle químico
O vírus não pode ser completamente controlado por meios químicos. Portanto, recomenda-se sempre considerar uma abordagem integrada com medidas preventivas junto com tratamentos biológicos, se disponível. A aplicação precoce de inseticidas no solo contra certos grupos e doenças de mosca-branca parece ser o método mais eficaz. As moscas-brancas desenvolvem rapidamente resistência a todos os pesticidas, portanto, é recomendável uma rotação de diferentes formulações. Foi comprovado que duas pulverizações de Acetamiprid 20SP a 40g a.i./ha são eficazes na redução da incidência do vírus do mosaico e subsequentemente aumentam o rendimento do quiabo. O imidaclopride 17,8% SL aplicado duas vezes e um tratamento de semente (imidaclopride a 5 gm/kg de semente) pode reduzir significativamente a população da praga em até 90,2%.
O que causou
Os danos são causados pelo begomovírus, que é transmitido através de moscas-brancas. Os vírus não se replicam em seu vetor, mas são movidos prontamente de planta para planta pela mosca-branca adulta por vários meios. As moscas-brancas fêmeas são mais eficientes que os machos na transmissão do vírus. Esta doença viral infecta durante todos estágios do crescimento, no entanto, o estágio mais suscetível é de 35 a 50 dias. A população de moscas-brancas e a gravidade do vírus são amplamente influenciadas pelas temperaturas, umidade e temperatura mínima de 20 a 30 °C. O segundo transmissor mais importante é a cigarrinha Amrasca (Amrasca devastans).
Medidas preventivas
- Cultive variedades resistentes como Parbhani Kranti (Arka Abhay, Varsha, Uphar) e Arka Anamika.
- Mantenha o espaçamento adequado da cultura.
- Plante milho ou cravo-de-defunto como uma cultura de fronteira para prender o inseto vetor.
- Evite o plantio na safra de verão, pois esta é a alta temporada das moscas-brancas.
- Evite semear variedades suscetíveis durante o verão, quando a atividade da mosca-branca é alta.
- Coloque armadilhas adesivas amarelas (12 por acre) acima da altura das plantas para monitorar e capturar os insetos vetores.
- Destrua as ervas daninhas e outras hospedeiras selvagens, especialmente a Croton sparsiflora e a Ageralium spp., sempre que possível.
- Remova as plantas afetadas do campo e as queime.
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