Feijão

Mosaico tardio/ Murcha vermelha

TSV

Vírus

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Resumo

  • Grandes manchas amarelas ou marrons nas folhas, formando um padrão de mosaico com tecidos verdes escuros.
  • Desnutrição das plantas, menos flores e redução do dossel.
  • Nervuras foliares amarelas, espessas e deformadas.

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Sintomas

Inicialmente, as plantas contaminadas desenvolvem áreas cloróticas pequenas e irregulares ou descolorações nas folhas, que variam de 2 a 5 mm de diâmetro. Ao longo do tempo, elas se tornam grandes manchas angulares cloróticas ou necróticas (amarelas e marrom) variando de 5-15 mm de diâmetro, que aparecem como um padrão de mosaico irregular nas folhas. As folhas ficam necróticas e podem cair prematuramente, resultando em um dossel reduzido e na baixa estatura das plantas. Menos flores ficam presentes e os capulhos também podem cair prematuramente, reduzindo assim os rendimentos de forma considerável. As nervuras das folhas infectadas se tornam amarelas, espessas e deformadas. Os sintomas são mais frequentes em folhas mais jovens, que ficam mais pálidas do que as saudáveis, muitas vezes com pontas crescendo atrofiadas. Portanto, as áreas afetadas no campo parecem geralmente mais pálidas.

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Controle orgânico

Não há tratamento biológico direto contra o vírus do mosaico tardio. No entanto, existem muitas opções no que diz respeito ao controle de seus vetores, os pulgões e tripes.

Controle químico

Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas junto com tratamentos biológicos, se disponível. O tratamento direto de doenças virais não é possível, mas vetores como tripes, pulgões e outros insetos sugadores podem ser controlados até certo ponto. Verifique na biblioteca informações sobre tratamentos químicos contra tripes e pulgões.

O que causou

Os sintomas desta doença são causados por um vírus que tem vários hospedeiros vegetais, como o tabaco (daí o nome comum), aspargos, morango, soja, girassol, entre outros. Como o vírus pode ser transmitido por sementes, a principal fonte de inóculo pode ser por sementes contaminadas. A transmissão secundária de planta para planta ocorre através de pragas vetores (pulgões ou tripes) ou através de danos mecânicos às plantas durante o trabalho de campo. Os sintomas e efeitos no rendimento dependem da variedade da planta, das condições ambientais (temperatura e umidade) e da fase de desenvolvimento em que a planta é contaminada. Contaminações tardias por pulgões são geralmente menos graves do que as transmitidas por sementes.


Medidas preventivas

  • Use um material de plantio saudável de fontes confiáveis.
  • Mantenha condições rigorosas de higiene para todas as ferramentas envolvidas no cultivo de algodão.
  • Verifique suas plantas ou campo em busca de qualquer sinal da doença e vetores como pulgões e tripes.
  • Remova as plantas e restos contaminados de campos e os destrua enterrando ou queimando.
  • Não espalhe insetos sugadores entre campos.
  • Evite plantar hospedeiros alternativos do vírus, como por exemplo, aspargos, morango, feijão de soja, girassóis, alface e tabaco próximos do campo de algodoeiro.

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