Milho

Míldio Penugento Marrom

Sclerophthora rayssiae var. zeae

Fungo

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Resumo

  • Ocorrência de listras/faixas amareladas longas, mais tarde amarronzadas nas folhas.
  • Crescimento fúngico na superfície inferior das folhas.
  • Desfolha prematura.

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1 Culturas

Milho

Sintomas

Os sintomas em estágio inicial são visíveis como manchas ou bolhas nas folhas mais inferiores, dando a elas uma aparência queimada. Elas aumentarão longitudinalmente e se unirão para estreitar a faixa interveinal (3-7 mm) e podem se estender até o comprimento total da folha. Essas listras amarelas se tornam de marrom-amareladas a roxas e acabam ficando marrons. As lesões começam a se desenvolver nas folhas inferiores como clorose estreita ou listras amarelas, com 3-7 mm de largura, com margens bem definidas e delimitadas pelas nervuras. Sob condições de alta umidade, o crescimento de míldio branco-acinzentado aparecerá na superfície inferior das folhas. As nervuras das folhas não são afetadas, portanto, a fragmentação laminar é incomum. Apenas sob infecções graves que as folhas são rasgadas. A desfolha prematura e supressão do surgimento das espigas são sintomas de estágios posteriores da doença. Em contraste com o míldio do milho, não ocorrem malformações, nanismo ou espessamento das folhas que estejam com sintomas do Míldio Penugento Marrom. O desenvolvimento das sementes pode ser suprimido, e a planta pode morrer se ocorrerem manchas antes da floração.

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Controle orgânico

Até hoje, nenhum método de controle biológico é conhecido como eficaz para o míldio.

Controle químico

Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas junto com tratamentos biológicos, se disponível. Os fungicidas protetores podem ajudar a evitar a contaminação de suas plantas. Trate as sementes com fungicida acilalanina metalaxil, seguido de aplicação foliar até 30 dias após o plantio. O mefenoxam é usado da mesma maneira como curativo e protetor sistêmico.

O que causou

Os sintomas são causados pelo fungo Sclerophthora rayssiae var. zeae e podem ser muito destrutivos em áreas com chuvas frequentes (100 cm de precipitação anual) e temperaturas quentes (22-25 °C). A doença requer alto nível de umidade no dossel das culturas. A dispersão é causada por restos das folhas infectados e levados pelo vento, através do contato, contaminação de sementes e respingos de chuva. Para os zoósporos, as condições ideais de desenvolvimento são atendidas entre 18 e 30 °C. O patógeno sobrevive no solo na forma desses zoósporos, que vivem por até 3 anos.


Medidas preventivas

  • Escolha variedades ou híbridos resistentes, se disponíveis.
  • Antes de plantar, reduza o teor de umidade para 14% secando as sementes e guarde-as por vários meses para reduzir a incidência de míldio.
  • Forneça um bom espaçamento entre as plantas.
  • Controle as ervas daninhas dentro e ao redor do campo.
  • Remova os resíduos das plantas do campo.
  • Mantenha suas ferramentas e equipamentos limpos.
  • Evite a distribuição de solo e material vegetal infectados.
  • Outros hospedeiros de S.
  • rayssiae var.
  • zeae são o capim colchão, sorgo e cana-de-açúcar.
  • Acabe com plantas infectadas em um estágio inicial.

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