Clarohilum henningsii
Fungo
O fungo vive em folhas doentes de mandioca, na planta ou nas que estão caídas no chão. Ele se espalha para folhas e plantas novas pelo vento ou respingos de chuva. O M. henningsii causa lesões que começam como pequenas manchas circulares, verde-amareladas. Conforme aumentam, elas ficam limitadas por uma das nervuras principais e viram manchas angulares. Na superfície superior, as manchas são escurecidas a levemente castanhas, de tamanhos diferentes, e com uma margem marrom-escura, levemente levantada. Às vezes, nervuras menores cruzando as manchas aparecem como linhas pretas necrosadas. Com o tempo, o centro das manchas seca e, em contaminações severas, as manchas nas folhas são rodeadas por uma aréola amarela causada por uma toxina produzida pelo micélio em desenvolvimento. Eventualmente, as lesões se fundem e tomam conta de toda a folha, causando a desfolha prematura. Nas superfícies inferiores, as manchas são cinzentas e menos perceptíveis.
Não há medidas de controle biológico disponíveis para controlar a disseminação do fungo. Para evitar a doença, é essencial utilizar um material de plantio livre da doença e adotar as medidas preventivas apropriadas. O fungo vive em folhas de mandioca doentes, na planta ou no chão. Ele se espalha para novas folhas e plantas pelo vento e respingos de chuva.
Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas e tratamentos biológicos, se disponível. A mancha parda da folha de mandioca pode ser controlada eficazmente com pulverizações fungicidas contendo tiofanato (0,20%) ou clorotalonil. Fungicidas à base de cobre, metalaxil e mancozeb também são recomendados.
Os sintomas são causados pelo fungo Mycosphaerella henningsi, que sobrevive em folhas doentes de mandioca, na planta ou em detritos vegetais no chão. Sob condições favoráveis, ele se espalha para novas plantas pelo vento ou respingos de chuva. Os esporos são produzidos abaixo das manchas necrosadas, sob a superfície inferior das folhas. Condições quentes e úmidas favorecem o ciclo de vida do fungo e aumentam a gravidade da doença. A disseminação a longas distâncias pode ocorrer quando o material de plantio doente é transportado para outros campos ou propriedades. Em geral, folhas mais velhas são mais suscetíveis à doença que as novas.