Tibraca limbativentris
Inseto
Embora possa ser encontrada tanto em áreas irrigadas quanto no cultivo em terras secas, o ataque de percevejo grande do arroz pode ser particularmente mais severo em cultivo de arroz de sequeiro. Tanto os adultos quanto as ninfas atacam plantas jovens de arroz, causando sintomas conhecidos como Coração Morto e Espiguetas Brancas. Coração Morto se refere à morte das folhas jovens e, em alguns casos, do caule inteiro. O mesmo tipo de sintoma também pode ser causado por algumas mariposas do gênero Diatraea. No florescimento, o inseto ataca a panícula e causa um sintoma denominado panícula branca ou espigueta branca, devido ao envenenamento dos grãos conforme a T. limbativentris suga a seiva foliar enquanto a panícula se desenvolve. Se não houver controle e o surto for alto, pode ocorrer perda de até 80% da produção.
Os ovos são parasitados por espécies de Telenomus. Em alguns casos, foi observado até 90% de parasitismo quando esta espécie foi introduzida em condições de campo. Outros inimigos naturais incluem algumas moscas do gênero Efferia. Produtos à base de Metarhizium anisopliae, Beauveria bassiana, Paecilimyces sp., Cordyceps nutans também podem ser aplicados sob a forma de suspensão em plantas de arroz. Soluções de óleos essenciais de todas as espécies do gênero Piper (0,25 a 4,0%) afetam a sobrevivência dos ovos.
Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas e tratamentos biológicos, se disponível. Fósforo, piretroides ou inseticidas carbamatos autorizados podem ser usados se não houver outras opções disponíveis.
Os sintomas são causados pelo percevejo grande do arroz Tibraca limbativentris. Ele é nativo da América Central e do Sul e, além do arroz, ataca também a soja, o tomate e o trigo. Normalmente, o inseto passa o período entre as colheitas fora do campo, retornando quando o novo plantio é feito. Tanto os adultos quanto as ninfas se alimentam de plantas, causando condições conhecidas como espigueta branca e coração morto. Esses sintomas se referem aos danos aos grãos e caules, respectivamente. A lesão é maior em arroz cultivado em condições secas (arroz de sequeiro) ou de baixa umidade. A falta de água permite que os insetos permaneçam na base das plantas. Conforme a cultura amadurece, o endurecimento (lignificação) dos caules dificulta a alimentação do inseto, e sua população diminui gradualmente.