Apsylla cistellata
Inseto
As fêmeas põem ovos marrons a negros, ovais, na nervura central ou face inferior das folhas, na primavera. Cerca de 200 dias após a postura, as ninfas eclodem, rastejam para as gemas mais próximas e se alimentam delas. A perfuração e injeção de substâncias nos tecidos das plantas, enquanto se alimentam, induz à formação de galhas duras, verde-escuras, em forma de cones, no local das gemas. Isto impede o adequado florescimento e formação de frutos. A morte gradual de ramos infestados pode ocorrer, nos casos severos. As perdas dependem do número de ovos depositados e do consequente efeito sobre as inflorescências. Apsylla cistellata foi descrita como um problema sério, na Índia e Bangladesh.
A aplicação de cinzas industriais, ricas em silicatos, é recomendada. Galhos e brotos infectados devem ser podados a 15-30 cm do local onde os sintomas da doença aparecem, para reduzir significativamente a quantidade de galhas.
Sempre considere abordagens integradas, com medidas preventivas juntamente com tratamentos biológicos, quando disponíveis. Pulverize a casca com pasta de dimetoate (0,03%), para dizimar os psilídeos que estão subindo e descendo a árvore. Injeção de dimetoato na casca pode também funcionar. Em estágios iniciais da infestação por psilídeos, pulverizações foliares à base de outros inseticidas mostram, ainda, bons resultados.
Os adultos medem 3 a 4 mm, e têm cabeça e tórax marrom a negros, abdômen marrom-claro e asas membranosas e variegadas. São inseridos através de perfurações no tecido ao longo dos dois lados da nervura central, ou formando uma linha na superfície dorsal da folha. Os ovos eclodem após cerca de 20 dias e inicialmente as ninfas são amareladas. Arrastam-se até uma gema tenra adjacente para sugar a seiva das células. As substâncias que injetam nos tecidos da planta enquanto se alimentam induzem à formação de galhas verdes e cônicas. Ali, as ninfas prosseguem num ciclo de 6 meses, antes de alcançarem a fase adulta. Ao emergir, os adultos caem das galhas para o chão, onde se libertam de restos de cascas. Mais tarde, escalam as árvore para acasalar e por ovos.