Outra

Besouro Angorá do Milho

Astylus atromaculatus

Inseto

Resumo

  • Aglomerados de besouros amarelos e alongados com manchas pretas nas flores e espigas de milho.
  • Danos a sedas ou grãos.
  • Danos a sementes ou germinação de mudas de milho e redução do estande de plantas.

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Sintomas

Aglomerados de besouros amarelos e alongados com manchas pretas nas flores e espigas de milho. Danos a sementes ou germinação de mudas de milho e redução do estande de plantas. Este inseto é na verdade considerado um polinizador eficiente, já que seu alcance de vôo pode ocasionalmente atingir até 200 m ou mais. Apenas quando as condições são favoráveis que ele pode se transformar em uma praga (clima quente e seco e temperatura acima de 15 °C). Mesmo nessas condições, eles geralmente não causam danos suficientes para justificar o controle com inseticidas.

Recomendações

Controle orgânico

O manejo de habitat com predadores conhecidos junto com uma estratégia push-pull de plantas (consistindo de uma barreira de culturas que repelem e outra que atraia a praga) funcionou bem no passado para impedir que esta praga ocasional se alimentasse das plantações.

Controle químico

Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas junto com tratamentos biológicos, se disponível. Os métodos atualmente recomendados para o controle do besouro Astylus incluem tratamentos químicos de sementes e pulverizações químicas.

O que causou

O dano é causado pelo besouro angorá do milho, Astylus atromaculatus. Os besouros adultos são ligeiramente alongados e têm asas amarelas com manchas pretas. Eles são principalmente herbívoros e se alimentam de seda, pólen ou grãos de culturas como milho, arroz, sorgo ou girassol. Eles geralmente não causam muito dano a essas plantas. Quando há muito poucas culturas no campo, os besouros se agrupam de forma agregada em gramíneas e podem ser um problema se forem ingeridos por gado, com a possibilidade de causar morte do animal. As fêmeas depositam os ovos sob as folhas secas. As larvas vivem no solo e se alimentam de restos de plantas em decomposição. Elas também podem, às vezes, causar danos às sementes ou à germinação de mudas de milho, reduzindo assim o estande de plantas no campo. Períodos de tempo quente e seco (acima de 15 °C) favorecem seu ciclo de vida.


Medidas preventivas

  • Evite sistemas de monocultura, pois isso favorece o desenvolvimento da praga.
  • Use baldes amarelos cheios de água ou armadilhas iscadas com álcool fenetílico para reduzir as populações.

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