Arroz

Broca do Arroz Asiático

Chilo suppressalis

Inseto

Resumo

  • As mudas morrem, muitas vezes ainda em berçários.
  • Surgem danos de alimentação nas bainhas das folhas, folhas e caules.
  • Ocorre o coração morto em plantas jovens.
  • Os grãos nas panículas não são preenchidos, uma condição chamada de espigueta branca.

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Sintomas

Nas mudas (muitas vezes ainda em berçários), o ataque é caracterizado pela murcha das folhas jovens e pela morte dos pontos de crescimento, um sintoma também conhecido como coração morto. Em plantas maduras, as larvas jovens fazem pequenos buracos nas folhas, especialmente nas bainhas delas. As larvas mais velhas fazem buracos na base dos entrenós, entram na planta e se alimentam dos tecidos vasculares moles, às vezes esvaziando-os completamente. Essas plantas são atrofiadas e exibem folhas cloróticas que depois secam e se enrolam, eventualmente caindo. Os grãos nas panículas não são preenchidos, uma condição comumente chamada de espigueta branca. Uma larva pode destruir várias plantas e infestações intensas podem trazer até 100% de perdas nas colheitas.

Recomendações

Controle orgânico

A liberação das vespas parasitóides Paratheresia claripalpis e Eriborus sinicus é uma maneira eficaz de limitar o acúmulo e o dano populacional em alguns países. Predadores incluem algumas espécies de aranhas.

Controle químico

Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas junto com tratamentos biológicos, se disponível. Se forem necessários inseticidas, borrife produtos contendo Clorantraniliprole. A aplicação de inseticidas granulados no plantio e durante o crescimento reduz as infestações. A praga deve ser diagnosticada no início dos sintomas, a menos que não valha a pena proteger o cultivo.

O que causou

Os danos são causados pela broca do arroz asiático, Chilo suppressalis. Ela é encontrada principalmente no sul da Ásia e normalmente tem duas gerações por ano. As lagartas se alimentam principalmente de tecidos internos, enquanto os adultos são comedores da seiva externa. Além do arroz, ela também pode atacar o sorgo e algumas espécies de gramíneas silvestres. As larvas hibernam no restos culturais ou na palha e podem sobreviver a geadas moderadas. A fêmea coloca até 300 ovos em vários lotes na parte inferior das folhas, geralmente ao longo do veio principal, cobrindo-as com uma secreção marrom. Após a eclosão, as larvas começam a se alimentar da epiderme foliar e, posteriormente, entram nas bainhas das folhas, fazendo com que elas fiquem amarelas e depois morram. Quando elas alcançam o caule, esvaziam ele, um entrenó por vez, penetrando através de nós sucessivos. Um alto teor de sílica na parece ajudar a planta por dificultar a alimentação e a perfuração das larvas.


Medidas preventivas

  • Use variedades resistentes ou tolerantes, se disponíveis na sua região.
  • Plante variedades com alto teor de sílica, que prejudica a alimentação e a perfuração das larvas.
  • Evite cultivar plantas hospedeiras alternativas nas proximidades do arrozal (sorgo).
  • Plante no início da temporada para evitar a infestação ou use variedades de maturação antecipada.
  • Monitore o campo para detectar os sintomas com antecedência.
  • Inunde os campos de forma intermitente para afogar os insetos.
  • Are após a colheita para revirar o restolho e as palhas e evitar pragas na próxima estação de crescimento.
  • Plante em sincronia com os campos vizinhos na região para interromper o ciclo de vida.
  • Use pesticidas de forma proporcional para manter os inimigos naturais.

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