Feijão-mungo

Borboleta Azulinha

Lampides boeticus

Inseto

Resumo

  • As perfurações das larvas aparecem nos botões florais, flores e vagens verdes.
  • As larvas se alimentam do conteúdo interno das vagens, deixando furos redondos característicos em uma extremidade.
  • Secreção açucarada (melada) e formigas estão presentes perto dos orifícios de entrada.
  • Se não for controlada, a infestação pode levar a uma grande perda de rendimento.

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Feijão-mungo

Sintomas

A maioria dos danos às partes da planta é infligida durante o estágio larval. As larvas se alimentam do conteúdo interno da planta e das sementes dentro das vagens. Os sintomas iniciais aparecem como perfurações nos botões florais, flores e vagens verdes logo após a eclosão das larvas. Os danos nas vagens são caracterizados por furos redondos e depósitos de excrementos no ponto de entrada, geralmente perto da extremidade da vagem. Secreções de melada e movimentação de formigas pretas ao redor dos pontos de secreção também podem ser observadas. A descoloração preta indica queda de vagens. Como as larvas atacam diretamente as vagens, a infestação leva a uma grande perda de rendimento.

Recomendações

Controle orgânico

A infestação pode ser controlada efetivamente através da liberação de inimigos naturais no campo. Parasitóides de ovos e larvas, como o Trichogramma chilotraeae, Trichogrammatoidea bactrea, Cotesia specularis, Hyperencyrtus lucoenephila e Litrodromus crassipes podem ter um bom efeito. Biopesticidas contendo Paecilomyces lilacinus e Vetricillium lecani podem ser utilizados como uma aplicação foliar para o controle da infestação. Extratos de plantas da árvore de neem também funcionam eficazmente contra as larvas.

Controle químico

Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas e tratamentos biológicos, se disponível. O tratamento químico pode não ser necessário se as populações de inimigos naturais forem preservadas. Se forem necessários inseticidas, produtos contendo lambda-cialotrina ou deltametrina podem ser pulverizados na folhagem. Pulverizações de deltametrina na eclosão de ovos da terceira e sexta geração fornecem níveis de controle entre 80 e 90%. No 3º dia pós-tratamento, alguns destes produtos conferem um controle total das larvas no feijão-de-corda. A lambda-cialotrina tem sido usada para controlar a praga no feijão-mungo de maneira eficaz. Tenha em mente que a borboleta azulinha pode desenvolver resistência a esses produtos químicos.

O que causou

O dano nas plantas é causado principalmente pelas larvas de Lampides boeticus. As borboletas adultas são azul-metálicas a azul-escuras e têm um longo corpo cinza-azulado com pelos azuis. Manchas pretas são visíveis no final das asas posteriores, junto com um alongamento do apêndice. A parte inferior é caracterizada por numerosas listras irregulares brancas e marrons e manchas marrons, geralmente perto da borda da asa. As fêmeas colocam ovos brancos ou azuis claros em botões florais, flores, vagens imaturas e em brotos e folhas em crescimento. As larvas são verde-claras a castanhas, ligeiramente redondas e se parecem com lesmas. O estágio larval pode durar de duas a quatro semanas, dependendo da temperatura.


Medidas preventivas

  • Plante variedades tolerantes ou resistentes, se disponíveis na sua região.
  • Evite a semeadura antecipada ou tardia, porque isso favorecerá a praga.
  • Mantenha uma distância maior entre as plantas.
  • Monitore suas plantas ou campo em busca de qualquer sinal da praga.
  • Pegue com a mão e destrua as larvas encontradas nos canteiros ou nos campos.
  • Garanta uma escavação regular do solo para expor larvas e pupas.
  • Evite o uso indiscriminado de inseticidas que destroem os inimigos naturais da praga.

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