Hylesinus toranio
Inseto
Os sintomas são caracterizados pela presença de buracos, descolorações e rachaduras profundas na casca de galhos ou tronco. Se a casca for cortada e removida perto desses buracos, um extenso tunelamento da madeira diretamente abaixo da casca pode ser observado. O decaimento do córtex é percebido pela presença de manchas avermelhadas ou cancros nos locais onde as galerias são encontradas. Os galhos afetados gradualmente perdem vigor e murcham, e as árvores ficam enfraquecidas. Normalmente, as galerias de alimentação não são prejudiciais para as árvores saudáveis, mas podem matar galhos já enfraquecidos por fungos ou outros estresses. Essa não é uma grande praga da oliveira, mas pode, no entanto, causar danos significativos.
Vespas parasitoides das espécies Cheiropachus quadrum, Raphitelus maculatus ou Eurytoma morio poderiam ser introduzidas nos pomares como parte de uma abordagem integrada para reduzir as populações de broca da oliveira.
Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas junto com tratamentos biológicos, se disponível. O inseticida dimetoato organofosforado pode ser pulverizado localmente quando os adultos ainda estão na madeira. Deve-se ter cuidado, pois o tratamento também pode afetar insetos benéficos.
Os sintomas observados nas oliveiras são causados pelo besouro Hylesinus toranio. As larvas desses insetos são xilófagas, o que significa que se alimentam do alburno abaixo da casca. Os adultos são de uma cor preto-opaca ou verde-escura, com duas antenas laranjas e fileiras de pelos amarelo-queimado na parte de trás. As fêmeas geralmente escolhem árvores enfraquecidas, perfuram um buraco através da casca e cavam um túnel no alburno. Os ovos são colocados ao longo desta galeria primária. Após a eclosão, as larvas perfuraram galerias mais curtas e estreitas por baixo da casca, partindo do túnel primário e quase perpendicular a ele. O dano aos tecidos vasculares da árvore bloqueia o transporte de nutrientes e água, levando à murcha de galhos e queda de frutos. A infestação enfraquece ainda mais as árvores, levando ao declínio do pomar. Hospedeiros alternativos são carvalho, freixo-comum, faia, nogueira e pinheiros.