Ceratitis capitata
Inseto
Os frutos atacados pela mosca exibem sinais de perfuração, correspondentes aos locais de postura escolhidos pelas fêmeas. Os frutos afetados amadurecem e apodrecem prematuramente, podem secretar gotas de um líquido açucarado e às vezes cair. Fungos oportunistas podem se desenvolver em torno das perfurações ou da secreção os frutos. As moscas têm um tórax prateado, com pintas pretas, abdômen bronzeado com listras mais escuras e asas claras com faixas marrom-clara e manchas cinzas.
Alguns controles biológicos usando insetos parasitas e predadores podem ser feitos. A Ceratitis capitata também é suscetível a uma variedade de fungos parasitas (entre outros, Beauveria bassiana) e alguns nematóides. O resultado do tratamento dependerá bastante da cultura (ou fruta) afetada. Vários tratamentos com água quente ou ar quente, assim como tratamentos à frio, podem ser usados em frutos vindos de regiões potencialmente infectadas. Estes tratamentos podem ser aplicados durante o armazenamento, transporte ou ambos. Contudo, eles também reduzem a validade da maioria das frutas. Espinosade também pode ser pulverizado no momento certo para proteger a cultura.
Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas e tratamentos biológicos, se disponível. Mergulhar os frutos em inseticida para os proteger um método aceitável. Pulverizações de cobertura da cultura também são usadas como tratamentos preventivos, mas podem ser caras. Pulverização de iscas, consistindo de iscas de proteína que atraem tanto machos quanto fêmeas, combinadas com um inseticida adequado (malatião) na mesma armadilha, são uma forma mais aceitável de tratamento.
Os sintomas são causados pela atividade alimentar das larvas da mosca do Mediterrâneo Ceratitis capitata. Apesar do nome, ela é endêmica da África subsaariana e, além da região mediterrânea, está presente também no Oriente Médio, Américas Central e do Sul e Austrália. As fêmea fura a casca macia de frutos ou bagas em amadurecimento e depositam ovos nos furos, abaixo da casca. Após eclodirem, as larvas se alimentam dentro da polpa do fruto e normalmente causam danos graves, que podem a tonar não comestível. Esse é um inseto polífago, ou seja, alimenta-se de um grande número de hospedeiros. Ele também pode infestar um novo hospedeiro facilmente se as plantas favoritas não estiverem disponíveis. Há ainda evidências de que ele pode transportar fungos oportunistas que se desenvolvem nos frutos atacados. Essa é uma espécie muito invasiva, que prospera em muitos ambientes diferentes e em um intervalo relativamente grande de temperaturas, sendo as condições ideais entre 10 e 30 °C.