Spodoptera eridania
Inseto
Aglomerados de ovos esverdeados estão presentes na face inferior das folhas, cobertos por escamas esbranquiçadas do corpo da mariposa. As larvas alimenta-se à noite e normalmente são encontradas na face inferior das folhas. Alimentam-se dos tecidos da folha, dispensando as partes duras das nervuras, o que produz uma estrutura semelhante ao esqueleto da folha. Se houver falta de alimento, podem penetrar nas hastes e vagens tenras, resultando, em casos extremos, no completo desfolhamento da planta.
Para reduzir a infestação, favoreça os antagonistas naturais. Por exemplo, as vespas parasitas das espécies Cotesia marginiventris, Chelonus insularis, Meteorus autographae, M. laphygmae e Campoletis flavicincta. Outros insetos benéficos incluem o bicho-lixeiro e joaninha. Alguns pássaros também se alimentam das mariposas adultas. Pode-se ainda tentar infectar as larvas com o fungo Beauveria bassiana.
Sempre considere abordagens integradas, com medidas preventivas juntamente com tratamentos biológicos, quando disponíveis. Utilize inseticidas foliares para controlar a lagarta-das-vagens enquanto ainda está na fase inicial de desenvolvimento. A toxicidade dos inseticidas para as larvas varia consideravelmente. Substâncias do grupo do acelepryn e piretroides sintéticos têm sido utilizados contra esta praga.
As mariposas adultas são marrom-acinzentadas, com asas dianteiras marcadas de marrom. As lagartas são inicialmente verde-enegrecidas com pontos escuros espalhados e cabeça uniformemente avermelhada. Têm um linha dorsal branca e listras brancas ao longo dos flancos, que se tornam mais salientes com o passar do tempo. Em estágios larvais posteriores, se tornam mais escuras com duas linhas de triângulos negros aparecendo nas costas e um anel escuro no primeiro segmento. Temperaturas de 20-25°C são ideais para seu desenvolvimento. Acima de 30°C, seu ciclo de vida é retardado.