Spodoptera frugiperda
Inseto
As larvas da lagarta-do-cartucho provocam danos ao se alimentarem de todas as partes da planta. As larvas jovens inicialmente comem o tecido de um lado da folha, mantendo a camada epidérmica oposta intacta (alimentação em janelas). As mudas podem ser comidas até a destruição dos brotos e dos meristemas. Larvas maiores deixam uma fileira característica de perfurações e as margens irregulares nas folhas, e também linhas de excremento larval. Elas também podem cortar a base da planta ou atacar as estruturas reprodutivas e jovens dos frutos. No caso de infestação grave, as larvas das lagartas-do-cartucho podem provocar desfolha intensa.
Uma série de inimigos parasitas mantem a população da lagarta-do-cartucho baixa a moderada. Dentre as vespas parasitas estão a Cotesia marginiventris e a Chelonus texanus. A mosca parasita mais comumente usada é a Archytas marmoratus. Os predadores incluem besouros, percevejos, percevejos de flor, pássaros ou roedores. Bioinseticidas contendo Bacillus thuringiensis ou Baculovirus spodoptera podem ser pulverizados.
Sempre considerar uma abordagem integrada de medidas preventivas junto com tratamentos biológicos, quando disponíveis. Os inseticidas recomendados incluem esfenvalerato, cloropirifós, malation, permetrina e lamba-cialotrina.
De 100 a 300 ovos são depositados em grupos compactos nas faces inferiores das folhas, em geral cobertos com escamas. As larvas têm coloração bronzeada ou verde claras até quase preta, com faixas ao longo dos lados, e uma linha amarelada ao longo do dorso. A mariposa possui asas posteriores de cor branca transparente e asas anteriores de coloração marrom manchado com marcas mais claras e mais escuras. Cada asa anterior apresenta uma mancha esbranquiçada perceptível perto da ponta extrema. A dieta e a temperatura determinam a duração das diferentes fases do ciclo de vida. Primaveras quentes e mornas seguidas de tempo úmido e quente favorecem o ciclo de vida do inseto.