Banana
Gorgulho do Pseudocaule
Odoiporus longicollis
Inseto
Resumo
- Pequenos orifícios e uma secreção de goma gelatinosa são visíveis na base das bainhas foliares ou nos caules de plantas jovens.
- Larvas cavam túneis pelos caules, deixando excrementos em abundância.
- As folhas ficam amareladas e o crescimento da planta pode ficar atrofiado.
- O enfraquecimento do caule causa a quebra da planta, que tomba em dias de vento.
- Cachos e frutos podem não se desenvolver adequadamente.
Também pode ser encontrado(a) em
Banana
Sintomas
Os primeiros sinais de infestação são pequenos furos e secreções gelatinosas na base da bainha das folhas ou no pseudocaule de plantas jovens. Excrementos amarronzados das larvas também são visíveis ao redor dos furos. As larvas cavam túneis pelos caules, causando sérios danos e reduzindo o transporte de água e nutrientes aos tecidos. As folhas ficam amarelas e o crescimento da planta pode ficar atrofiado. Em infestações graves, o enfraquecimento dos caules leva à quebra das plantas, que tombam em dias de ventania ou tempestade. Os tecidos ficam sem cor rapidamente e emitem um odor desagradável devido à presença de patógenos oportunistas nos ferimentos. Nas plantas infestadas, observa-se todos os estádios da vida do gorgulho ao longo do ano. Cachos ou frutos podem não se desenvolver adequadamente.
Recomendações
Controle orgânico
Antigamente, eram usados nematoides da espécie Steinernema carpocapsae ou algumas espécies de artrópodes contra o gorgulho com algum sucesso. Outra estratégia é infectar o besouro com patógenos, como por exemplo o patógeno fúngico Metarhizium anisopliae.
Controle químico
Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas e tratamentos biológicos, se disponível. Inseticidas contendo compostos organofosforados podem ser injetados no caule para matar as larvas. Depois da colheita, remova os caules afetados e os trate com inseticidas (2 g/l) para matar os gorgulhos que ainda permaneçam neles.
O que causou
Os gorgulhos adultos são pretos, com cerca de 30 mm de comprimento, uma cabeça pontuda e carapaça brilhante. Eles são predominantemente noturnos, mas também podem ser vistos à luz do dia nos meses mais frescos ou dias nublados. Eles são atraídos por substâncias voláteis liberadas pelas bananeiras. As fêmeas cortam fendas na bainha das folhas e depositam ali, de forma superficial, os seus ovos elípticos de cor creme. Após 5-8 dias, larvas carnudas, amarelo-claras e desprovidas de pernas eclodem e começam a se alimentar do tecido das bainhas. Elas cavam túneis em todas as direções, que podem ter de 8 a 10 cm de comprimento, alcançando o caule, as raízes ou o pedúnculo dos cachos. Os adultos são capazes de voar vigorosamente e se movem facilmente de planta para planta, disseminando assim a praga.
Medidas preventivas
- Certifique-se de utilizar material de plantio limpo e de procedência certificada.
- Plante variedades mais resistentes, se disponíveis.
- Remova e queime todos os resíduos vegetais, bem como plantas quebradas e apodrecendo, que de outra forma podem servir como local de reprodução para adultos.
- Utilize caules cortados longitudinalmente e deixados no chão como pseudo-armadilhas.
- Estas partes cortadas atraem as fêmeas adultas que vêm se alimentar e depositar os seus ovos.
- Assim que as larvas emergem, esse material seca e as larvas acabam morrendo desidratadas.
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