Pieris brassicae
Inseto
Estas borboletas são muito características, e podem ser observadas voando ao redor das plantas enquanto buscam locais adequados para por seus ovos. A completa inspeção do campo pode revelar a presença de ovos amarelo-esverdeados na face inferior das folhas. Danos às folhas externas são também um sinal claro de sua presença. Além de orifícios nas folhas externas, o dano às cabeças de repolho são visíveis nas folhas internas, quando o coração é aberto. Lagartas e seus excrementos são ainda encontrados com frequência nas plantas. Todos os tipos de culturas da família Brassica são afetadas, inclusive repolhos, couve-flor, couve-de-Bruxelas, couve-rábano e nabos. Algumas ervas daninhas também são afetadas.
Produtos à base de bactérias que ocorrem naturalmente, Bacillus thuringiensis ou Saccharopolyspora spinosa (spinosad), matam as lagartas de ambas as espécies e são muito eficazes quando pulverizados totalmente nas superfícies superior e inferior das folhas. Estes inseticidas não são persistentes no ambiente. Um nematoide patogênico, Steinernema carpocapsae, também está disponível contra as lagartas, e deve ser utilizado quando a folhagem está molhada, em tempo fresco e encoberto.
Sempre considere abordagens integradas, com medidas preventivas juntamente com tratamentos biológicos, quando disponíveis. Produtos à base dos ingredientes ativos piretrinas, lambda-cialotrina ou deltametrina podem ser utilizados contra as lagartas. Piretrinas podem ser aplicado várias vezes e até um dia antes da colheita. Para lambda-cialotrina e deltametrina, recomenda-se o máximo de duas aplicações, e um intervalo de sete dias deve ser respeitado antes da colheita.
Os sintomas são causados pelas lagartas de duas espécies de borboletas, Pieris rapae e P. brassicae (Borboleta branca da couve pequena e grande, respectivamente). A duração do seu ciclo vital varia ligeiramente, mas em geral são muito similares. As borboletas têm corpo negro e asas de um branco reluzente, com uma nítida ponta preta na asa dianteira (e dois pontos pretos, nas fêmeas). Poucas semanas após emergirem do estágio de pupas, as fêmeas depositam ovos amarelados na face inferior das folhas. Após eclodirem, as lagartas começam a se alimentar dos tecidos da planta. As lagartas da borboleta branca pequena são mais destrutivas, pois penetram no interior das cabeças de repolho. São verde-pálido e cobertas de penugem curta e aveludada. Suas pares maiores são amarelas e negras, sem penugem evidente no corpo e tendem a permanecer e se alimentar principalmente nas folhas externas.