Melão de São Caetano

Besouro Joaninha Fitófago

Epilachna vigintioctopunctata

Inseto

Resumo

  • Os danos por alimentação aparecem nos tecidos da folha entre as nervuras.
  • Ocorre a esqueletização das folhas.
  • Buracos rasos podem aparecer na superfície dos frutos.
  • Mudas novas podem ser destruídas.
  • A infestação leva à atrofia das plantas e uma intensa desfolha.

Também pode ser encontrado(a) em

8 Culturas
Melão de São Caetano
Pepino
Berinjela
Melão/Melancia
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Melão de São Caetano

Sintomas

Tanto os adultos quanto larvas se alimentam de folhas e podem causar sérios prejuízos. Os danos ao tecido verde entre as nervuras das folhas são o sintoma inicial. Posteriormente, um padrão característico de danos chamado de esqueletização ocorre, no qual apenas as partes duras das folhas (nervuras principais e pecíolos) são deixados. Podem surgir buracos rasos na superfície dos frutos também. As mudas podem ser destruídas e o crescimento de plantas mais antigas fica atrofiado. A praga pode causar uma intensa desfolha e grandes perdas de produção, e, portanto, essa é uma das pragas mais perigosas da berinjela.

Recomendações

Controle orgânico

As vespas parasitoides da família Pediobius podem ser utilizadas para controlar a praga. Estas vespas também atacam joaninhas benéficas, então é importante identificar a praga cuidadosamente antes de a utilizar. Microorganismos patogênicos também podem ajudar a controlar a população do besouro joaninha. Biopesticidas contendo a bactéria Bacillus thuringiensis ou o fungo Aspergillus spp. podem ser utilizados em pulverizações foliares. Extratos de folhas de Ricinus communis (óleo de mamona), Calotropis procera e Datura innoxia podem ser pulverizados nas folhas. A aplicação de cinzas pode reduzir eficazmente a infestação em estágios iniciais.

Controle químico

Sempre considere primeiro abordagens integradas. Se inseticidas forem necessários, produtos contendo dimetoato, fenvelerato, clorpirifós ou malatião podem ser aplicados na folhagem.

O que causou

Os adultos são ovais, de cor laranja opaca, com 28 pintas pretas e pelos curtos e macios nas costas. As fêmeas põem ovos amarelos, ovais (0,4-1 mm) em pé e em grupos pequenos, normalmente na superfície inferior das folhas. Depois de cerca de 4 dias, eclodem larvas esbranquiçadas a amarelo-pálidas, com longos espinhos de pontas escuras nas costas. As larvas crescem até cerca de 6 mm, no período de até 18 dias, dependendo da temperatura. Depois elas se movem até a superfície inferior das folhas e viram pupas. Após mais 4 dias, a nova geração de besouros adultos emerge dos casulos. Durante o período de reprodução (de março a outubro), temperaturas mais amenas favorecem o ciclo de vida e o aumento da população. Os besouros podem hibernar no solo e em folhas secas.


Medidas preventivas

  • Plante variedades tolerantes ou resistentes quando disponíveis na sua região.
  • Evite plantar berinjelas em campos infestados ou próximo deles.
  • Remova e evite plantar hospedeiros alternativos nas imediações do seu campo.
  • Utilize uma irrigação adequada para minimizar uma população crescente da praga.
  • Verifique as suas plantas ou campos em busca de sinais da praga.
  • Retire manualmente e destrua larvas e adultos encontrados nas sementeiras ou campos.
  • Remova ou destrua plantas infestadas e os restos culturais, queimando-os.

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