Outra
Besouro de Casca de Fruta Grande
Scolytus mali
Inseto
Resumo
- Furos e excrementos ficam evidentes no tronco ou ramos de árvores enfraquecidas.
- Se a casca for cortada e removida, túneis podem ser vistos diretamente na camada de circulação de seiva.
- Este tunelamento característico se assemelha ao quipo Maia.
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Sintomas
As fêmeas normalmente escolhem árvores fracas ou jovens para pôr os seus ovos. Como suas cascas são mais robustas, as árvores saudáveis são menos suscetíveis a infestações. Buracos de entrada e saída com excrementos podem ser vistos no tronco ou ramos. Se a casca for cortada e removida, túneis podem ser vistos diretamente na camada de circulação de seiva. As fêmeas mastigam uma galeria principal longitudinal de cerca de 5-6 cm de comprimento (até 10 cm), e 2 mm de largura. Conforme elas fazem isso, depositam ovos em pequenas cavidades nas laterais deste túnel. Depois de eclodir, as larvas cavam galerias ligeiramente menores e mais estreitas sob a casca, começando a partir do túnel original e praticamente perpendiculares a ele. Este tunelamento característico se assemelha ao quipo Maia.
Recomendações
Controle orgânico
O Scolytus mali tem um grande número de predadores, mas poucos estudos foram destinados para um possível uso como controle biológico em campo. Muitas espécies de pássaros comem as larvas do Scolytus mali. Vespas parasitas Braconídeas da espécie Spathius brevicaudis também podem ser efetivas no controle das populações. Outras vespas do tipo Chalcidea também podem ser usadas (Cheiropachys colon ou Dinotiscus aponius, entre outras).
Controle químico
Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas e tratamentos biológicos, se disponível. Tratamentos com pesticidas são necessários se as populações atingirem níveis de infestação, e são mais eficazes durante o voo dos adultos. Não há inseticidas disponíveis atualmente para o combate do Besouro de Casca de Fruta Grande.
O que causou
Os sintomas observados nas árvores frutíferas são causados pelo besouro Scolytus mali. As larvas deste inseto são xilófagas, ou seja, alimentam-se da madeira com seiva abaixo da casca. Os adultos são brilhantes, marrom-avermelhados, com uma cabeça preta e cerca de 2,5-4,5 mm de comprimento. As fêmeas geralmente escolhem árvores enfraquecidas, Criam um buraco que atravessa a casca e cavam um túnel na madeira. Os ovos são depositados ao longo desta galeria principal, que pode chegar a 10 cm de comprimento. Depois de eclodir, as larvas cavam galerias ligeiramente menores e mais estreitas sob a casca, começando a partir do túnel original e praticamente perpendiculares a ele. Na primavera, as larvas se encasulam em um ninho. Em temperaturas quentes constantes (18-20 °C), os besouros adultos eclodem, cavam um túnel pela casca e voam para outras árvores propícias para começar um novo ciclo. Infestações são um sinal de fraqueza nas árvores, talvez causada por uma contaminação por fungos ou condições de solo desfavoráveis.
Medidas preventivas
- Garanta um equilíbrio nutricional das árvores.
- Forneça água suficiente, mas não em excesso.
- Não armazene lenha perto de árvores frutíferas.
- Use armadilhas de feromônios para monitorar as populações.
- Árvores ou ramos armadilha também podem ser efetivos.
- Pode e queime ramos e árvores infectados.
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