Maçã

Pulgão-lanígero-das-macieiras

Eriosoma lanigerum

Inseto

Resumo

  • Folhas deformadas, folhagem amarelada, crescimento prejudicado e morte gradual dos ramos depois que os pulgões se alimentaram.
  • Uma cobertura branca e fofa e uma melada aparecem nos locais de alimentação.
  • Nas cascas, brotos e raízes, formam-se cancros e a dilatação.
  • Os ferimentos e a presença da melada atraem fungos oportunistas.

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Sintomas

Insetos brancos e peludos podem ser vistos se alimentando de brotos, galhos, ramos e até de raízes. Folhas deformadas, folhagem amarelada, crescimento prejudicado e morte gradual dos ramos são consequências dessa atividade. Uma cobertura branca e fofa e melada aparecem nos locais de alimentação. Nas cascas e brotos, a formação de cancros e dilatação também é característica. Formas subterrâneas dos afídeos também atacam as raízes e levam à formação de inchaços ou grandes nós. O transporte da água e nutrientes é prejudicado, explicando a aparência amarelada das árvores. Essas galhas aumentam em tamanho de ano a ano, como resultado da alimentação dos pulgões. Os ferimentos causados e a presença de melada atraem fungos oportunistas que podem cobrir os tecidos infectados com fumagina. Árvores jovens são facilmente destruídas, quando infestadas.

Recomendações

Controle orgânico

As pulverizações de soluções precisam penetrar na cobertura lanosa secretada pelos pulgões para os matar. Soluções diluídas de álcool ou sabões inseticidas podem ser espalhados sobre a colônia para os desorientar. Óleos ecológicos ou extratos de neem (2-3 ml/l de água) também podem ser pulverizados sobre as árvores. Uma boa cobertura e uma pulverização de acompanhamento 7 dias depois da primeira aplicação são essenciais. Parasitas e predadores como crisopídeos, joaninhas (Exochomus quadripustulatus), larvas da mosca das flores e vespas parasitas (Aphelinus mali) podem ajudar no controle da população. Refúgios artificiais estimulam as populações do predador tesourinha, por exemplo Forficula auricularia.

Controle químico

Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas e tratamentos biológicos, se disponível. Controles químicos podem ser aplicados, tanto preventivamente quanto depois da detecção. Tratamentos sistêmicos podem ser úteis para impedir que os afídeos se alimentem das árvores tratadas. Infelizmente, isto também pode ser prejudicial para insetos benéficos. Pulverizações reativas incluem formulações à base de deltametrina, lambda-cialotrina e acetamiprida. Carbamatos e piretróides devem ser evitados, pois aumentam os surtos de pulgões ao matar parasitas e predadores. Árvores em floração não devem ser pulverizadas, pois isso coloca em risco a ação dos insetos polinizadores.

O que causou

Os sintomas são causados pelas atividades alimentares do pulgão-lanígero-das-macieiras Eriosoma lanigerum. Ao contrário da maioria dos afídeos, este suga a seiva de hastes lenhosas, não da folhagem. O inseto se caracteriza por sua cobertura branca, fofa, grossa e cerosa. Ele hiberna no seu hospedeiro, em fendas da casca ou cicatrizes de ferimentos ao redor de antigos locais de alimentação. Com o aumento da temperatura na primavera, os pulgões ficam ativos novamente e escalam nos brotos indesejados, brotos novos e ramos, em busca de locais vulneráveis (com casca mais fina). Neles, eles se alimentam em grupos, sugando a seiva sob a casca, e começam a secretar a cobertura fofa que posteriormente vai envolver a colônia. Patógenos oportunistas podem então colonizar as feridas abertas. Durante o verão, os adultos criam asas e voam em busca de novos hospedeiros. Olmos nas proximidades dos pomares aumentam a migração de pulgões para as macieiras.


Medidas preventivas

  • Escolha variedades resistentes, se disponíveis.
  • Em infestações leves, o inseto pode ser monitorado e removido com uma escova.
  • Aplique fortificantes ou equilibre a fertilização para fortalecer as árvores.
  • Evite o uso excessivo de pesticidas, pois eles podem reduzir a população de insetos benéficos.
  • Faça a poda de verão no fim da estação para remover colônias em desenvolvimento.
  • Remova ramos e brotos jovens afetados.
  • Remova os brotos indesejados da base da árvore para reduzir as condições favoráveis aos pulgões.
  • Quando fizer grandes podas, pinte os cortes com tinta ideal para poda para repelir novas colônias de pulgões.
  • Não plante ulmeiros perto de pomares de maçã.

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