Arroz

Vírus do Arroz Atrofiado

RGSV

Vírus

Resumo

  • Amarelecimento de folhas.
  • Aspecto gramíneo.
  • Crescimento muito ereto e atrofiado.
  • Manchas escuras nas folhas.

Também pode ser encontrado(a) em

1 Culturas

Arroz

Sintomas

Os arrozais podem ser afetados em todos os estágios de crescimento, mas são mais vulneráveis durante o período de crescimento vegetativo, conhecido como perfilhamento. Os sintomas mais comuns são: atrofiamento severo, aspecto gramíneo devido ao número excessivo de perfilhos e crescimento muito ereto das plantas. As folhas são curtas, estreitas, verde-pálidas ou amarelas, com uma aparência mosqueada. Um olhar mais atento mostra diversos pontos ou manchas marrom-escuros ou cor de ferrugem na superfície da folha, e geralmente cobrem toda a folha. Quando contaminadas durante o estágio de mudas, as plantas raramente atingem a maturidade. As plantas afetadas em um estágio posterior geralmente atingem a maturidade, mas muitas vezes não produzem panículas, afetando os rendimentos.

Recomendações

Controle orgânico

O tratamento direto de doenças virais não é possível. Os extratos de semente de Neem podem ajudar a reduzir as populações de cigarrinhas marrons e, assim, suprimir a transmissão do RGSV. Os inimigos naturais da cigarrinha incluem insetos jesus, insetos miridídeos, aranhas e diversas vespas e moscas parasitóides de ovos. As cigarrinhas marrons também podem ser controladas inundando o canteiro por um dia, para que os insetos sejam afogados.

Controle químico

Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas junto com tratamentos biológicos, se disponível. O tratamento direto de doenças virais não é possível, mas inseticidas podem ser usados se um número crítico de cigarrinhas for encontrado. Produtos à base de abamectina, buprofezina e etofenprox podem ajudar. A aplicação de inseticidas nem sempre é bem-sucedida no controle de populações de vetores, especialmente em regiões onde o arroz é cultivado durante o ano todo.

O que causou

O vírus é transmitido por cigarrinhas marrons da espécie Nilaparvata (N. lungens, N. bakeri e N. muiri). Tanto as ninfas quanto as adultas têm o potencial para carregar o vírus por longos períodos e assim infectar novas plantas de forma persistente e propagativa. No entanto, as cigarrinhas precisam se alimentar de uma planta infectada por pelo menos 30 minutos para coletar o vírus. A doença é encontrada principalmente no sul e sudeste da Ásia, China, Japão e Taiwan, Indonésia, Filipinas e Índia, particularmente em áreas onde a monocultura de arroz é praticada. Em condições favoráveis, o vírus pode contaminar plantas juntamente com o vírus do arroz atrofiado irregular, também vetorizado pela N. lugens, e causar grandes perdas.


Medidas preventivas

  • Monitore regularmente os campos em busca de sinais da doença e/ou do inseto.
  • Aumente o espaçamento no plantio para permitir que a luz solar alcance a base da planta.
  • Plante em sincronia com seus vizinhos para evitar populações de pico do inseto.
  • Use variedades mais resistentes ao ataque dele.
  • Aplique fertilizantes de forma sensata.
  • Remova ervas daninhas dentro e ao redor do campo e as destrua.
  • Não use inseticidas de amplo espectro que possam afetar insetos benéficos.
  • Remova os restolhos após a colheita e os destrua fora do campo.
  • Are o restolho infectado profundamente no solo para favorecer a sua decomposição e quebrar o ciclo do inseto.
  • Planeje uma rotação com culturas não suscetíveis.

Baixar Plantix