Algodão

Vírus do topo do Algodoeiro

Cotton Bunchy Top Virus

Vírus

Resumo

  • Folhas pequenas, entrenós curtos e maçãs pequenas.
  • Tecidos foliares coriáceos e quebradiços.
  • Raízes aparecem peludas e marrom escuras.

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Sintomas

As folhas geralmente têm pecíolos curtos e desenvolvem padrões angulares pálidos e verde-claros ao longo das margens. Elas parecem coriáceas e quebradiças em comparação com as folhas das plantas saudáveis. O crescimento subsequente é caracterizado por folhas menores, entrenós mais curtos e maçãs menores. Se a contaminação ocorre em um estágio muito inicial (por exemplo, quando ainda é uma muda), o crescimento de toda a planta é atrofiado e compacto. As raízes aparecem peludas e marrom escuras (normalmente com uma cor amarelo-amarronzada clara) e formam pequenos nós nos ramos radiculares secundários. As plantas afetadas têm um número reduzido de maçãs e, por fim, rendimentos menores.

Recomendações

Controle orgânico

Insetos benéficos como joaninhas predadoras, crisopídeos, besouros soldados e vespas parasitóides são agentes importantes no controle de populações de pulgões. Em caso de infestação leve, use uma solução simples de sabão inseticida suave ou soluções baseadas em óleos vegetais. Os pulgões também são muito suscetíveis a doenças fúngicas quando tem alta umidade do ar. Um simples borrifo de água nas plantas afetadas também pode removê-los.

Controle químico

Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas junto com tratamentos biológicos, se disponível. Inseticidas contendo cipermetrina ou clorpirifós podem ser usados como uma pulverização foliar contra os pulgões. Lembre-se de alterar os produtos entre aplicações, a fim de evitar o desenvolvimento de resistência.

O que causou

Os sintomas são causados por um vírus (CBTV) que só sobrevive nos tecidos vivos das plantas. Ele é transmitido de forma não persistente pelo pulgão do algodoeiro Aphis gossypii. Geralmente, há um intervalo de tempo de 3-8 semanas da contaminação até que os sintomas se tornem óbvios. Campos com altas populações de pulgões estão sob maior risco. Plantas voluntárias, rebrotações ou soqueiras que sobreviveram da estação anterior também podem ser um problema, já que atuam como hospedeiros preferenciais dos pulgões e um reservatório para a doença, criando uma fonte de contaminação na nova estação. Não é, portanto, incomum ver manchas de plantas infectadas em torno de uma soqueira. A transmissão da doença é favorecida por condições climáticas adequadas para reprodução, alimentação e disseminação de pulgões.


Medidas preventivas

  • Destrua completamente os restos culturais e remova as soqueiras e plantas voluntárias nos campos.
  • Controle algodoeiros voluntários nas fazendas e arredores.
  • Evite o uso excessivo de produtos contra pulgões, pois isso favorecerá o desenvolvimento de resistência da praga.
  • Monitore regularmente o algodoeiro jovem em busca de pulgões e avalie a proliferação deles no campo.
  • Controle as populações de formigas que protegem os pulgões com fitas adesivas.

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