CBSV
Vírus
Os sintomas da doença variam bastante entre variedades de mandioca e dependem das condições ambientais, tornando difícil o diagnóstico. Sintomas iniciais podem ser vistos como lesões marrons ou estrias, que às vezes aparecem em caules verdes jovens. Contudo, as características faixas amarelas ou necrosadas na lâmina das folhas aparecem com mais frequência e de forma mais notável. A clorose posteriormente se expande, formando manchas amarelas relativamente grandes. Em estágios posteriores, toda a folha pode se tornar clorótica e a desfolha pode ocorrer. Normalmente, folhas mais velhas ou próximas delas são afetadas, mas não as novas em desenvolvimento. Há uma redução geral no tamanho das raízes, e áreas marrom-escuras e necrosadas se formam em seu interior. As lesões nas raízes resultam em deterioração pós-colheita da produção. Os sintomas em folhas e/ou caules podem ocorrer sem desenvolvimento de sintomas nas raízes tuberosas.
Não existem um controle biológico direto do vírus após ter infectado as plantas. Um modo de reduzir a propagação da doença é reduzindo o uso excessivo de inseticidas que possam ser prejudiciais aos inimigos naturais dos vetores da CBSV (afídeos, ácaros e moscas-brancas) .
Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas e tratamentos biológicos, se disponível. Doenças virais não podem ser tratadas através da aplicação de produtos químicos. Contudo, inseticidas podem ser utilizados para reduzir as populações de vetores, como moscas-brancas, ácaros e afídeos, e reduzir a incidência da doença.
Os sintomas são causados pela doença do listrado castanho da mandioca, que até onde se sabe, só afeta a mandioca e maniçoba (Manihot glaziovii). A CBSV pode ser transmitida por ácaros e afídeos, bem como pela mosca-branca Bemisia tabaci. Contudo, a maneira predominante de disseminação da doença é por manivas infectadas transportadas por humanos e pela falta de limpeza de ferramentas agrícolas no campo. As variedades de mandioca diferem bastante em sua sensibilidade e resposta à contaminação, com perdas de rendimento variando de 18 a 70%, dependendo das áreas de contaminação e das condições ambientais. Medidas de quarentena são necessárias para restringir a movimentação de manivas infectadas entre países afetadas pela doença e aqueles sem registro.