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Vírus
O sintoma mais óbvio desta doença são as folhas enroladas para cima ou para baixo. Outros sintomas incluem o espessamento das nervuras das folhas, algumas vezes com a formação de protuberâncias. As folhas se tornam rígidas e quebradiças, e os pecíolos têm um aspecto deformado, muitas vezes, retorcido. As folhas superiores são as mais afetadas. Em estágios avançados da doença, a desfolha pode ocorrer. O crescimento da planta é atrofiado e a produção de flores ou frutos pode ser comprometida. Se estiverem presentes, os frutos são pequenos, deformados e tendem a cair prematuramente.
Pulverize emulsões de óleo branco (1%) para impedir a contaminação e transmissão do vírus por afídeos.
Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas e tratamentos biológicos, se disponível. Não há tratamentos químicos para contaminações virais. Contudo, manter a população de moscas brancas limitada pode reduzir a gravidade da infestação. Aplicações de 4-5 pulverizações foliares de dimetoato no solo na época da semeadura a intervalos de 10 dias podem controlar com eficácia as populações de mosca branca.
O principal vetor de transmissão do vírus é a mosca branca Bemisia tabaci. Ela dissemina o vírus de planta para planta de forma não persistente, ou seja, a transmissão ocorre nos poucos segundos em que o vírus ainda está ativo no vetor. Outras formas de disseminação da doença são através de sementes ou mudas infectadas, bem como através de material de enxertia. O vírus do enrolamento da folha não é transmitido através do trabalho mecânico de campo. Hospedeiros alternativos são o tomateiro e o tabaco. O vírus está amplamente distribuído, mas até o momento, tem uma incidência limitada. Contudo, em alguns casos específicos, ele pode resultar em sérios prejuízos econômicos.