Cereja

Vírus da Mancha Anelar Necrótica de Prunus

Prunus necrotic ringspot virus

Vírus

Resumo

  • Descoloração e necroses localizadas dos tecidos foliares, flores, gemas e brotos (dependendo da estirpe do vírus).
  • Manchas amarelas ou cloróticas ou folhas mosqueadas.
  • Em alguns casos, as lâminas foliares jovens são perfuradas e rasgadas.

Também pode ser encontrado(a) em

6 Culturas
Amêndoa
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Sintomas

Os sintomas podem variar de muito severos a moderados, ou assintomáticos, dependendo do vírus envolvido, da espécie e variedade da árvore e das condições ambientais. Eles podem surgir nas folhas, gemas, flores, brotos ou frutos, e geralmente se caracterizam pela descoloração ou necrose localizada desses tecidos. Ramos isolados apresentam atraso na brotação das gemas e no desenvolvimento das folhas, e podem apresentar morte gradual das terminações. Manchas cloróticas ou amarelo-claras, mosqueamento clorótico a amarelo, manchas em forma de anéis, linhas e/ou padrões de folha de carvalho aparecem nas folhas em desenvolvimento. Em casos severos, as áreas cloróticas necrosam e caem, resultando em rasgos, deformação ou aspecto de Buraco de tiro. O amadurecimento dos frutos pode sofrer um atraso, e os frutos podem ter marcas que fazem com que percam valor comercial.

Recomendações

Controle orgânico

É muito difícil combater o Vírus da Mancha Anelar Necrótica de Prunus. A termoterapia de sementes com ar quente (24-32 dias a 38 °C) ou água quente pode garantir estoques saudáveis. A geração de novas árvores através de um método chamado de cultura do meristema apical (livre de vírus) também tem sido eficaz.

Controle químico

Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas e tratamentos biológicos, se disponível. Em geral, contaminações virais não podem ser controladas por pesticidas. Como os tripes podem servir como um potencial vetor para a disseminação da doença, seu controle pode reduzir os casos de contaminação.

O que causou

O PNRSV causa anéis necrosados em muitas espécies de Prunus, muitas vezes com subsequente recuperação dos sintomas. O vírus pode ser transmitido através dos métodos de propagação, tornando problemática a distribuição das mudas de viveiros e de enxertia em pomares. Também constatou-se que o vírus infecta o pólen e as sementes, e é transmitido por esta via para plantas polinizadas. Abelhas e outros insetos carregando pólen infectado para o pomar podem servir de vetores. O vírus pode ainda ser transmitido por tripes, contudo, a contribuição e importância dos tripes na sua propagação é desconhecida. A doença infecta todas as partes da flor, portanto, a contaminação das sementes pode ocorrer a partir de grãos de pólen infectados, um óvulo, ou ambos. Parece, ainda, que o vírus pode infectar os frutos.


Medidas preventivas

  • Assegure-se de usar sementes certificadas e, consequentemente, livres do vírus.
  • Utilize estacas livres de vírus para suporte de enxertos.
  • Monitore regularmente o pomar em busca de sintomas da doença.
  • Remova o material doente de plantas imediatamente e os enterre ou queime.
  • Evite o uso de colmeias de abelha comerciais que foram previamente usadas em outros pomares.
  • Mantenha elevados padrões de higiene.
  • Recomenda-se não plantar árvores novas perto de pomares infectados.

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