Lasiodiplodia theobromae
Fungo
Galhos e ramos ficam secos, causando morte e desfolha. As folhas ficam escuras e as margens se enrolam. Galhos podem morrer e cair da árvore. Cancros aparecem ao redor do ponto de infecção que mais tarde causará necrose (escurecimento da parte afetada da planta) e morte da madeira. Os ramos também podem exalar gotículas de goma que mais tarde podem cobrir a maior parte do ramo. A podridão de frutas é observada principalmente após a colheita e começa no final da haste. A parte afetada fica cinza primeiro e depois preta. Sob infestação severa, a fruta pode ficar completamente podre e mumificada. A polpa da fruta também fica descolorida. Nas frutas, o pedicarpo escurece perto da base do pedicelo. A área afetada aumenta para formar uma mancha circular preta que se estende rapidamente sob temperatura úmida e torna toda a fruta completamente preta dentro de dois ou três dias. A polpa fica marrom e mais macia.
O Bacillus subtilis e o Xanthomonas oryzae pv. oryzae podem ser usados para controlar a doença. O Trichoderma Harzianum também pode ser aplicado.
Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas junto com tratamentos biológicos, se disponível. Para evitar o surto da doença, você pode aplicar fungicidas (tintas, pastas) em grandes cortes após a poda. Pulverize carbendazim (50 WP) ou tiofanato-metil (70 WP) a 1 ppm ou mais para reduzir a gravidade da doença. A aplicação por pulverização de carbendazim (0,05%) e propiconazol (0,05%) por 15 dias antes da colheita mostrou-se muito eficaz na redução da podridão da raíz. O tratamento pós-colheita com água quente e carbendazim é parcialmente eficaz contra a podridão-preta-da-haste. Para o controle da Podridão-preta-da-haste durante o armazenamento em atmosfera controlada, é necessário um tratamento duplo de carbendazim quente seguido de procloraz.
Os danos são causados pelo fungo Lasiodiplidia theobromae, transmitido pelo solo, que possui uma ampla variedade de hospedeiros e é encontrado nos trópicos e subtrópicos. Ele danifica a cultura no campo e no armazenamento. Ela sobrevive como picnídeo nos resíduos das culturas. Os esporos podem ser dispersos por respingos de chuva e vento e entrar no hospedeiro através de partes da planta recém cortadas ou danificadas. Plantas com estresse hídrico apresentam sintomas mais graves. Altas temperaturas e chuvas elevadas favorecem a doença.