Sorgo

Ferrugem do sorgo

Puccinia purpurea

Fungo

Resumo

  • Pequenas manchas nas folhas se desenvolvem lentamente em pústulas arroxeadas levemente elevadas na superfície inferior.
  • Elas são de forma circular a oval, bem espalhadas ou em aglomerados.
  • Os sintomas também podem ser encontrados na bainha das folhas e nos pedúnculos das inflorescências.

Também pode ser encontrado(a) em

1 Culturas

Sorgo

Sintomas

Os sintomas são geralmente observados em plantas com idades entre 1 e 1,5 meses. Manchas minúsculas de cores diferentes (roxa, marrom ou vermelha) aparecem pela primeira vez nas folhas inferiores. Nas variedades resistentes, os sintomas não se desenvolvem mais. Nas suscetíveis, quando se enchem de esporos, as manchas se transformam em pústulas em pó, arroxeadas e levemente elevadas, de forma circular a alongada. Elas ficam bem espalhadas ou em aglomerados e podem escurecer ainda mais à medida que a planta amadurece. Em cultivares altamente suscetíveis, as pústulas podem cobrir toda a planta e os campos infectados parecem marrons. As pústulas também podem ser encontradas em pedúnculos de inflorescência ou bainha das folhas.

Recomendações

Controle orgânico

Até o momento, nenhum tratamento alternativo contra o Puccinia purpurea está disponível. Por favor, entre em contato conosco caso você saiba de algo que possa ajudar a combater esta doença. Aguardamos seu contato.

Controle químico

Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas junto com tratamentos biológicos, se disponível. A aplicação de fungicidas pode ser benéfica quando usada em variedades suscetíveis. Produtos à base de hexaconazol (0,1%), difenconazol (0,1%) e propiconazol (0,1%) podem ser utilizados para controlar a doença. Recomenda-se duas pulverizações desses fungicidas em intervalo de 15 dias, imediatamente após o aparecimento dos sintomas.

O que causou

A doença é causada pelo Puccinia purpurea, um fungo que sobrevive apenas por curtos períodos de tempo no solo e detritos infectados. Portanto, ele precisa hibernar em uma hospedeira alternativa, como gramíneas ou algumas ervas daninhas, por exemplo, trevinho/azedinha (Oxalis corniculata). Os esporos podem ser transportados a grandes distâncias pelo ventos e chuva. O desenvolvimento da doença é favorecido por altas umidades relativas (quase 100%), orvalho, chuva e temperaturas frias (10-12 °C). Condições quentes e secas, por sua vez, diminuem ou dificultam o desenvolvimento do fungo e a incidência da doença. Em alguns casos, é possível que ocorra a murcha e destruição de folhas severamente infectadas.


Medidas preventivas

  • Plante variedades resistentes disponíveis na região.
  • Use sementes saudáveis de uma fonte certificada.
  • Não use sementes de campos infectados.
  • Plante cedo na safra para evitar condições ideais de contaminação.
  • Use variedades de safras mais curtas, que amadurecem mais cedo.
  • Monitore o campo em busca de sinais da doença.
  • Remova as plantas infectadas e as destrua (por exemplo, queimando-as).
  • Planeje um bom manejo de ervas daninhas para evitar a infecção cruzada com outras plantas hospedeiras.
  • Faça a rotação com culturas não suscetíveis.

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