Milho

Podridão de Gibberella

Gibberella fujikuroi

Fungo

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Resumo

  • Colmos fracos.
  • Estruturas fúngicas pequenas e pretas nos colmos.
  • Descoloração da espiga.
  • Crescimento atrofiado.

Também pode ser encontrado(a) em

3 Culturas
Milho
Milheto
Sorgo

Milho

Sintomas

Os sintomas podem variar dependendo da condição ambiental e da gravidade da doença. As plantas infectadas são facilmente detectadas por sua altura anormal, aparência alongada ou atrofiada e pálida. As sementes exibem lesões, podridão e distorção. Os colmos exibem uma descoloração da casca, crescimento de mofo, nanismo ou roseta. As folhas apresentam cores anormais e crescimento de fungos. As espigas são afetadas por lesões pretas ou marrons, cicatrizes e podridão. A planta inteira apodrece e há uma senescência precoce e queima das mudas.

Recomendações

Controle orgânico

Para controlar os insetos que transmitem o patógeno, pulverize extratos de neem. Introduza agentes de controle biológico, como Trichoderma spp., para suprimir o patógeno. Pseudomonas fleurosense também é eficaz no controle da podridão. Ambos os ingredientes podem ser usados como tratamento de sementes e também como aplicação no solo. Fortifique a cultura com 250 kg de esterco.

Controle químico

Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas junto com tratamentos biológicos, se disponível. Trate suas sementes com uma solução de 50% de mancozeb e 25% de carbendazim antes de plantá-las.

O que causou

A doença é causada pelo fungo Gibberella fujikuroi que é transmitido pelo solo. Os esporos do patógeno são espalhados pelo vento e pela chuva e penetram nas espigas de milho através de feridas. As plantas são afetadas a partir da germinação das sementes em direção à emergência do pendão, mas os sintomas são visíveis em estágios posteriores. Ele sobrevive em sementes, resíduos de culturas ou em hospedeiros alternativos, como gramíneas. Ele se espalha por infecção de esporos através de sedas, raízes e colmos. Ele entra nas espigas de milho principalmente através de feridas causadas por danos de insetos. Ele germina e coloniza gradualmente os grãos nos pontos de entrada. Como alternativa, pode começar a colonizar a planta a partir das raízes e subir pela planta através do crescimento sistêmico. As plantas podem ser infectadas sob uma ampla gama de condições ambientais (estresse), mas os sintomas se tornam particularmente graves quando o clima é quente (26-28 °C) e úmido e as plantas atingem o estágio de floração.

Medidas preventivas

  • Plante sementes livres de doenças e variedades tolerantes, como a SC 637.
  • Garanta um desenvolvimento saudável e forte dos colmos, minimizando o estresse geral nas plantas de milho.
  • Limite as populações de plantas a 28.000 a 32.000 plantas por acre em campos com histórico conhecido de podridão com espaçamento entre linhas de 70 a 90 cm e 30 a 50 cm entre as plantas.
  • Pratique uma irrigação cuidadosa, controle ervas daninhas e mantenha níveis adequados de nutrientes no solo.
  • Monitore cuidadosamente as plantas e observe manchas brancas na superfície dos grãos, o amarelecimento das folhas jovens e sintomas de murcha no estágio de floração e o escurecimento avermelhado do colmo infectado no estágio avançado.
  • Mantenha as brocas do colmo em níveis baixos, pois elas espalham o patógeno.
  • Garanta uma boa fertilização durante as fases posteriores do crescimento das plantas.
  • Remova as plantas contaminadas e as enterre.
  • Are o solo para enterrar os detritos infectados.
  • Limpe cuidadosamente as instalações de armazenamento.
  • Antes de armazenar os grãos, aqueça-os até que o teor de umidade seja igual ou inferior a 15%.
  • Armazene os grãos em baixa umidade e baixa temperatura.
  • Planeje a rotação de culturas após três anos com legumes, como por exemplo, feijão ou soja.

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