Sporisorium sorghi
Fungo
Os grãos de sorgo são substituídos por estruturas produtoras de esporos cônicas ou ovais, chamadas carvão. Estes órgãos são cobertos por uma camada persistente, e dependendo do seu tamanho, podem ser cobertos por glumas de até mais de 1 cm de comprimento. As glumas têm coloração normal. A maioria do carvão é cônica ou oval e parece um grão de sorgo alongado. Ele tem coloração esbranquiçada a cinza ou marrom, e às vezes é coberto de listras. Na maioria dos casos, as panículas são apenas parcialmente afetadas. Em alguns casos, os ramos da panícula podem ser completamente destruídos, deixando apenas a estrutura da haste central distorcida e a coberta com carvão.
Até o momento, não são conhecidos tratamentos biológicos. Por favor, entre em contato conosco caso você conheça algum que possa ajudar a combater esta doença.
Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas e tratamentos biológicos, se disponível. O tratamento das sementes com carboxina (2g/1kg de sementes) é recomendado para controlar um surto da doença. Pulverizações foliares contendo propiconazol, maneb ou mancozeb também mostraram resultados satisfatórios em estudos de campo.
Quando um grão contaminado é plantado, os esporos em dormência germinam juntamente com a semente, desenvolvendo-se no interior da plântula e produzindo esporos que vão piorar o processo infeccioso. Estes esporos são levados pelo vento para outras plantas, onde germinam e produzem fungos que se espalham sistematicamente no interior da planta, aparentemente sem a danificar. Os primeiros sintomas aparecem durante a formação das flores (formação da cabeça). Neste momento, as estruturas do fungo substituem gradualmente os grãos e uma membrana se forma em torno delas. Ao amadurecer, esta membrana se rompe, liberando novos esporos que vão contaminar outras sementes ou o solo. A temperatura ideal para a germinação e contaminação de plantas é 30 °C.