Rhizoctonia solani
Fungo
A contaminação é mais comum durante o final da fase vegetativa. Inicialmente, surgem manchas verdes, encharcadas, arredondadas a irregulares com margens marrom-avermelhadas nas folhas mais antigas, às vezes em folíolos separados. Em estágios posteriores da doença, as lesões se tornam amarronzadas ou bronzeadas, e as manchas começam a aparecer nos pecíolos, colmos e vagens novas. Saliências de coloração marrom se formam nos colmos e pecíolos. Aglutinações de folhas com fungos de aspecto cotonoso são comuns. Contaminações severas levam à queima de folhas e vagens e à desfolha.
Agentes biológicos, extratos de plantas e óleos essenciais podem ajudar a controlar a contaminação. O fungo parasita Trichoderma harzianum compete com a Podridão Aérea por Rhizoctonia. Extratos vegetais de cebola, alho e cúrcuma reduzem o desenvolvimento do fungo, nesta ordem de eficiência. Óleos essenciais de menta, citronela, hortelã, palmarosa e gerânio podem conter a contaminação.
Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas e tratamentos biológicos, se disponível. Se fungicidas forem necessários, pulverize produtos contendo fluxapiroxad combinado com piraclostrobina. Não aplique fungicidas mais de duas vezes a cada safra. Não inicie o tratamento se faltar menos de 21 dias para a colheita.
O fungo Rhizoctonia solani vive no solo ou em restos vegetais. Ele pode hibernar em hospedeiros alternativos, como ervas daninhas. Durante períodos prolongados de temperaturas quentes (25-32 °C) e alta umidade relativa, os fungos se espalham se extensivamente pelas plantas devido ao vento e à chuva. Eles unem as folhas e formam porções localizadas de folhagem entrelaçada, dando à planta um aspecto característico.