Milho

Mancha foliar de Helminthosporium Carbonum

Cochliobolus carbonum

Fungo

Resumo

  • Lesões alongadas a ovais ou circulares, marrom-claras, muitas vezes rodeadas por uma margem escura, aparecem nas folhas inferiores.
  • Em alguns casos, podem ainda ocorrer nas bainhas de folhas e cascas das espigas.
  • Mofo negro é às vezes visível nos grãos.

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Milho

Sintomas

Os sintomas variam ligeiramente, dependendo da resistência do patógeno, do grau de susceptibilidade da planta e de condições ambientais. Os primeiros sintomas normalmente aparecem nos estágios finais de desenvolvimento da planta, durante o surgimento do pendão ou em plena maturidade. Lesões alongadas a ovais ou circulares, marrom-claras, aparecem nas folhas inferiores, muitas vezes rodeadas por uma margem escura. O comprimento e largura das lesões dependem da força do patógeno e do tipo de planta cultivada. Em alguns casos, podem ainda ocorrer nas bainhas de folhas e cascas das espigas. Mofo negro é às vezes visível nos grãos.

Recomendações

Controle orgânico

A maioria dos tratamentos propostos aqui foi utilizada apenas em pequena escala. Óleo essencial de marmeleiro da Índia (Aegle marmelos) é ativo contra o Helminthosporium carbonum, ao menos em testes em laboratório. Diferentes componentes isolados dos extratos de folhas de algumas variedades de milho (tanto das resistentes como das susceptíveis) podem ser tóxicos para o fungo. Fungos isolados do miolo de colmos de milho afetados por podridão também parecem parasitar fungos reconhecidamente fitopatogênicos, incluindo H. carbonum.

Controle químico

Sempre considere abordagens integradas, com medidas preventivas juntamente com tratamentos biológicos, quando disponíveis. Em variedades susceptíveis, uma aplicação de fungicida foliar no início do surgimento dos pendões provavelmente será necessária.

O que causou

A Mancha foliar é causada pelo fungo Helminthosporium carbonum, que passa o inverno em restos de cultura de milho no solo. Os esporos nestes detritos servem como fonte primária de infecção, em períodos de tempo chuvoso. Infecções secundárias de planta para planta são conduzidas pelo vento ou pela chuva. A doença se desenvolve principalmente em plantas utilizadas na produção de sementes, e portanto raramente são um problema em plantações, onde normalmente híbridos mais resistentes são cultivados. A progressão da doença é favorecida por temperaturas amenas, clima úmido e mínima aração após a colheita. Quando ocorre durante a fase de enchimento dos grãos, pode resultar em perdas de produção de 30% ou mais.


Medidas preventivas

  • Verifique a disponibilidade de variedades resistentes em sua região.
  • Os campos devem ser percorridos semanalmente, para monitorar o desenvolvimento da doença.
  • Assegure-se de fertilizar a cultura adequadamente, em termos de nitrogênio e potássio.
  • Caso esteja cultivando variedades susceptíveis, faça a rotação com não-hospedeiros.
  • Are após a colheita, para enterrar restos de plantas no solo, pois isto pode ajudar a reduzir a população.

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