Citros

Mal seco

Phoma tracheiphila

Fungo

Resumo

  • Clorose dos brotos e clorose internerval nas folhas, seguidas da morte gradual dos galhos na primavera.
  • Brotos jovens e brotos secundários crescem, respectivamente, na base dos ramos infectados e em porta-enxertos.
  • Ocorre a produção de goma nos vasos internos, com descoloração rosada ou alaranjada.

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Sintomas

Os sintomas podem aparecer primeiro em ramos ou setores individuais da planta e, se não forem tratados, podem se espalhar para o resto da árvore, que pode morrer. Os primeiros sintomas aparecem na primavera na forma de clorose dos brotos e clorose internerval nas folhas, seguidas da morte gradual dos galhos e ramos. Pontos pretos salientes dentro de áreas de cor grafite ou cinza-clara em galhos secos indicam massas de esporos. O crescimento de brotos a partir da base dos ramos afetados e de brotos secundários nos porta-enxertos é uma resposta muito comum do hospedeiro à doença. Quando se corta ou se arranca a madeira de ramos, galhos ou troncos infectados, pode-se observar uma descoloração da madeira salmão-rosada ou laranja-avermelhada característica. Esse sintoma interno está associado à produção de goma dentro dos vasos.

Recomendações

Controle orgânico

Fungicidas à base de cobre podem ser utilizados contra o patógeno. Fungicidas de proteção à base de cobre devem ser aplicados várias vezes no dossel durante o período de maior suscetibilidade, do outono à primavera. As bactérias do gênero Pseudomonas que habitam a rizosfera, como por exemplo a Pseudomonas fluorescens e a Pseudomonas putida, também foram comprovadas na inibição do crescimento de Phoma tracheiphila na cultura.

Controle químico

Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas e tratamentos biológicos, se disponível. Produtos à base de Ziram (dimetilditiocarbamato de zinco) são muito eficazes no controle do Phoma tracheiphilaI. Produtos sistêmicos como carboxina e benzimidazol também são eficazes como tratamentos preventivos. Recomenda-se uma mistura de um fungicida de proteção e um sistêmico, em especial após condições climáticas como geadas, tempestades de granizo ou ventos fortes, que causam lesões na árvore.

O que causou

O fungo entra através de lesões nas folhas, ramos e raízes. Acredita-se que os esporos sejam transmitidos pela água. O fungo pode sobreviver dentro de ramos ou galhos infectados no solo por mais de quatro meses. Essa pode ser uma importante fonte de inóculo por várias semanas. Os esporos podem ser disseminados das árvores ou restos vegetais por meio de respingos de chuva ou irrigação por aspersão. Alguns esporos podem vir a ser transmitidos pelo ar. Em geral, o fungo só pode ser transportado a curtas distâncias, entre 15 a 20m a partir da fonte inicial, embora a direção do vento possa aumentar essa distância. A faixa de temperatura na qual a contaminação ocorre fica entre 14 a 28 °C, sendo a temperatura ideal entre 20-25 °C.


Medidas preventivas

  • Compre sementes de fontes certificadas.
  • Plante variedades resistentes, se disponíveis na região.
  • Não compre plantas de viveiros localizados em regiões onde a doença é comum.
  • Pode as árvores assim que aparecerem os primeiros sintomas.
  • Monitore o pomar regularmente e destrua partes infectadas da planta imediatamente, inclusive tocos de raízes arrancadas.
  • Devem ser evitadas lesões nas árvores durante o manejo da cultura.

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