Physopella zeae
Fungo
Os sintomas da doença são observados principalmente na forma de pústulas brancas redondas a ovais sob a epiderme das folhas. As pústulas organizam-se em grupos paralelos às nervuras, nas duas faces da folha. À medida que crescem, tornam-se roxas a negras, até se romper, deixando uma nítida lesão brilhante aberta, no centro. Quando o ataque é severo, as pústulas se fundem, levando à queda prematura da folha. O fungo é muito destrutivo e pode causar severas perdas de produção se infectar as plantas antes da fase de floração.
Infelizmente, não são conhecidos tratamentos alternativos contra Physopella zeae. Por favor, entre em contato conosco, caso conheça algo que possa ajudar a combater esta doença. Esperamos sua mensagem!
Sempre que possível, utilize abordagens integradas, com medidas preventivas juntamente com tratamentos biológicos. Aplicações foliares de fungicidas podem ser eficazes, quando os primeiros sintomas aparecem em cultivos de alto valor. Fungicidas contendo azoxistrobina, tebuconazole, propiconazole ou propiconazole, ou combinações destes, podem ajudar no controle da disseminação da doença.
Esse fungo é esporádico e ocorre apenas nas regiões quentes e úmidas dos trópicos, na América. É um parasita obrigatório, que não completa seu ciclo de vida sem um hospedeiro adequado. Não sobrevive ao inverno no solo ou em resíduos de plantas, logo o contágio de um ano a outro no mesmo campo é facilmente evitável. A ferrugem tropical é disseminada principalmente de uma planta para outra e através do vento. É favorecida por temperaturas elevadas (22 a 30 °C), alta umidade e níveis elevados de radiação solar. A presença de água na superfície foliar é um fator importante para desencadear a germinação dos esporos. A ferrugem tropical ocorre principalmente em plantios tardios de milho em baixas altitudes, no final do período, a partir de outubro.