Outra
Mancha das Glumas e Folhas
Parastagonospora nodorum
Fungo
Resumo
- Pequenas lesões cloróticas e encharcadas nas folhas inferiores.
- Posteriormente, surgem manchas foliares marrom-bronzeadas com margens amarelas.
- Lesões aumentadas cinzentas, com minúsculos corpos de frutificação marrons, em folhas fortemente infectadas.
- Lesões marrom-escuras a roxo-escuras nas glumas.
- As mudas se desenvolvem com as pontas dos brotos marrons.
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Outra
Sintomas
Pequenas lesões encharcadas e cloróticas aparecem nas folhas inferiores das plantas. A doença sobe das folhas inferiores até a folha-bandeira. Posteriormente, elas se tornam áreas marrom-bronzeadas irregulares ou ovais com margens amarelas. À medida que a doença progride, minúsculos corpos de frutificação marrons nas lesões cinzentas maiores são visíveis com o uso de uma lupa ou microscópio. Folhas fortemente afetadas gradualmente morrem a partir da ponta, conforme as manchas convergem. Após a floração, a ocorrência de clima úmido pode levar ao desenvolvimento de lesões nas glumas. Os sintomas frequentemente começam na ponta, mas áreas inteiras são cobertas por lesões marrom-escuras a roxo-escuras com áreas cinzentas (mancha da gluma). Contaminações severas resultam em grãos enrugados e leves. As sementes infectadas apresentam germinação irregular e as mudas têm as pontas dos brotos marrons.
Recomendações
Controle orgânico
Desculpe, nós não conhecemos nenhum tratamento alternativo contra o Phaeosphaeria nodorum. Por favor, entre em contato conosco caso você saiba de algum que possa ajudar a combater esta doença. Aguardamos seu contato.
Controle químico
O tratamento químico é eficaz para reduzir o risco de surto da doença, mas pode ser inviável para pequenos agricultores. Quando fungicidas forem necessários, produtos contendo difenoconazol, triadimenol ou fluquinconazol podem ser aplicados. O método de aplicação varia, dependendo do momento de ocorrência e do tipo de cultivo.
O que causou
Esta doença foliar é causada pelo fungo Parastagonospora nodorum, que sobrevive na palha de trigo, sementes infectadas ou em culturas hospedeiras alternativas. O fungo é disperso pela água e requer cerca de 12 a 18 horas de molhamento foliar para causar a contaminação. As folhas mais velhas, próximas do solo, são as primeiras a serem afetadas. A partir daí, o fungo é disperso pelo vento ou respingos de chuva para as partes mais altas da planta e para plantações vizinhas. Contaminações no final da safra podem levar a manchas nas glumas se a doença estiver subindo para o dossel, causando o enrugamento dos grãos e reduzindo o rendimento. Os esporos são dispersos pelo vento e podem atingir longas distâncias para mais tarde infectar mudas em outros campos. Isto leva à contaminação precoce em futuras plantações e à germinação irregular. O ciclo de vida do fungo é interrompido a temperaturas abaixo de 7 °C. O desenvolvimento ideal ocorre entre 20 °C e 27 °C.
Medidas preventivas
- Utilize sementes de material de plantio saudável ou de fontes certificadas e livres do patógeno.
- Utilize variedades tolerantes ou de palha longa disponíveis em sua região.
- Utilize variedades de trigo de maturação tardia, ou plante ao final da safra.
- Utilize a densidade de semeadura ideal no plantio.
- Utilize reguladores de crescimento a níveis moderados e uma fertilização balanceada.
- Garanta que os níveis de potássio no solo sejam adequados para plantas saudáveis.
- Verifique as suas plantas ou campos em busca de sinais da doença após a emergência.
- Assegure a aplicação moderada de herbicidas.
- Realize a rotação com culturas não hospedeiras.
- Are profundamente para enterrar os restos vegetais.
- Remova a palha e outros restos vegetais do campo.
- Remova plantas voluntárias.
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