Rhizoctonia solani
Fungo
Os sintomas iniciais da doença são lesões nos colmos (bainhas), próximo à linha da água. Essas lesões são elípticas, verde-acinzentadas, possuem 1-3 cm de comprimento e aspecto encharcado. As lesões crescem irregularmente e tornam-se de cor branca a cinzenta com margens marrons. Com o progresso da doença, as partes superiores da planta são infectadas. Nessas partes da planta as lesões crescem rapidamente e a folha inteira empalidece. Isso pode resultar na morte da folha e de toda a planta. Adicionalmente, formam-se pústulas fúngicas na superfície da planta.
Infelizmente, não são conhecidos tratamentos alternativos contra Rhizoctonia solani. Por favor, entre em contato conosco, caso conheça algo que possa ajudar a combater esta doença. Esperamos seu contato!
Para prevenir a infecção, pode-se pulverizar fungicidas contendo estrobilurina ou combinações com propiconazol. Tratamentos com propiconazol e trifloxistrobina + tebuconazol também podem ser utilizados para controlar a doença.
As condições ótimas para a queima da bainha são temperaturas elevadas, entre 28 e 32°C, altos níveis de fertilização nitrogenada e alta umidade relativa, de 85-100%. Especialmente durante a estação chuvosa, o risco de infecção e disseminação da doença é alto. Dossel fechado favorece condições de alta umidade e contato. O fungo sobrevive no solo por muitos anos na forma de escleródio. Com a inundação do campo, é levado à superfície. Uma vez em contato com plantas de arroz, o fungo penetra através da bainha.