Manga

Oídio da Manga

Oidium mangiferae

Fungo

Resumo

  • Inicialmente, pequenas manchas brancas e pulverulentas aparecem nas folhas, flores e frutos em estágios adiantados, cobrindo grandes áreas.
  • Os tecidos infectados de folhas e frutos mais antigos apresentam um sombreado marrom-arroxeado.
  • Frutos recém se desenvolvendo apresentam tecidos com tecidos de cortiça.
  • Frutos maduros podem se tornar amarelos e deformados.

Também pode ser encontrado(a) em

1 Culturas

Manga

Sintomas

Partes infectadas de plantas apresentam pequenas manchas de um crescimento fúngico branco e pulverulento característico. Em estágios posteriores da doença, o oídio pode cobrir grandes áreas de tecido. Folhas e frutos mais antigos podem apresentar um sombreado marrom-arroxeado. Folhas e flores jovens podem ficar completamente cobertas com os esporos brancos do fungo, tornar-se marrons e secar, e eventualmente, morrer. Elas também podem apresentar deformações, como seu enrolamento para baixo. Os frutos podem ser cobertos por um pó esbranquiçado e, em estágios iniciais, podem rachar e exibir um tecido semelhante a cortiça. Os frutos infectados permanecem pequenos e deformados, e não amadurecem.

Recomendações

Controle orgânico

Pulverizações com biofungicidas contendo Bacillus licheniformis reduzem contaminações por oídio. O fungo parasita Ampelomyces quisqualis tem se mostrado capaz de suprimir seu desenvolvimento. Tratar as plantas com pulverizações foliares à base de enxofre, ácido carbônico, óleo de neem e ácido ascórbico podem prevenir contaminações severas. Além disso, o leite é um fungicida natural e pode ser aplicado na forma de soro para controlar o oídio.

Controle químico

Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas e tratamentos biológicos, se disponível. Fungicidas contendo sais de monopotássio, querosene hidrodessulfurizado, solventes de petróleo alifático, mancozeb e miclobutanil podem ser utilizados para tratar o oídio da manga. Para maximizar o efeito, o tratamento deve começar antes da floração ou em estágios muito iniciais da mesma. Aplicações contínuas a intervalos regulares de 7-14 dias são recomendadas.

O que causou

O patógeno sobrevive entre uma safra e outra em folhas antigas ou em gemas dormentes. Os tecidos jovens de todos os elementos da árvore, exceto o caule e as raízes, são altamente suscetíveis ao fungo. Quando surgem as condições favoráveis, os esporos são liberados de patógenos estabelecidos sob as folhas ou em gemas, e espalham-se para outras árvores através do vento ou da chuva. Temperaturas diurnas entre 10-31 °C e baixas temperaturas noturnas, combinadas com umidade relativa de 60-90%, são condições favoráveis.


Medidas preventivas

  • Escolha variedades mais tolerantes ou resistentes, se disponíveis.
  • Cultive mangueiras em áreas secas e bem ventiladas.
  • Pode as plantas e remova ervas daninhas altas para reduzir a incidência do fungo.
  • Intercale com outras culturas arbóreas não hospedeiras.
  • Garanta uma nutrição balanceada e evite a fertilização de nitrogênio em excesso.
  • Remova partes infectadas de plantas e destrua quaisquer resíduos vegetais.
  • Trate as plantas com fertilizantes contendo fosfato de potássio.

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