Outra

Sarna do Pessegueiro

Venturia carpophila

Fungo

Resumo

  • Pontos aveludados, esverdeados e circulares no fruto, mais tarde aparecendo mais escuros.
  • Lesões pequenas e verdes nas hastes e, posteriormente, sob as folhas, gradativamente se tornando castanho-amareladas ou pretas.

Também pode ser encontrado(a) em

4 Culturas
Amêndoa
Damasco
Pêssego
Pistache

Outra

Sintomas

Os primeiros sinais da doença aparecem no início da safra, como lesões pequenas, acinzentadas, mais ou menos circulares e levemente afundadas nos ramos hibernantes. As folhas contaminadas apresentam inicialmente lesões pequenas e de cor verde sob a lâmina. Mais tarde, elas se tornam castanho-amareladas e eventualmente aparecem como pontos escuros ou pretos. Mas os sintomas mais notáveis da sarna do pessegueiro ocorrem na casca do fruto, onde pequenos pontos aveludados e circulares aparecem gradualmente. À medida que aumentam, eles se tornam mais escuros e podem ficar rodeados por uma aréola amarela. Estes sintomas são muito semelhantes às manchas bacterianas causadas pela bactéria Xanthomonas campestris. No entanto, a sarna do pessegueiro é caracterizada pela natureza aveludada dos seus pontos (sem buracos na casca) e os círculos amarelos que se formam em torno deles. A casca contaminada pode rachar e ficar distorcida, largando uma resina.

Recomendações

Controle orgânico

Nenhum tratamento biológico parece estar disponível contra esta doença. Em casos menores de contaminação, embora não comercializáveis, os frutos ainda podem ser consumidos após descascar.

Controle químico

Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas junto com tratamentos biológicos, se disponível. Formulações fungicidas contendo captan, clorotalonil e alguns outros fungicidas são recomendadas contra a sarna do pessegueiro. Um uso adequado de clorotalonil requer a aplicação logo no início dos primeiros sinais da doença e uma pulverização renovada a cada duas semanas. Em temperaturas mais quentes e tempo úmido, aplicações frequentes serão necessárias. As aplicações podem ser necessárias até 4 a 6 semanas antes da colheita.

O que causou

Os sintomas são causados pelo fungo Venturia carpophila, que fica latente em lesões nos galhos ou folhas. Quando ele encontra condições favoráveis durante a primavera, começa a produzir esporos que serão a principal fonte de inóculo. Esses esporos são espalhados pelo vento ou pela chuva nos galhos, frutos ou folhas jovens e suscetíveis em desenvolvimento. As contaminações são mais graves durante o final do inverno ou início da primavera, porque a dispersão dos fungos é favorecida pelo ambiente úmido e quente. A contaminação envolve um período de incubação de cerca de 45 até 77 dias, até que os sintomas primários apareçam nos pessegueiros. O corte dos brotos infectados e a remoção dos frutos mumificados (frutos desidratados que permanecem na árvore) são boas práticas para evitar a disseminação do fungo no pomar.


Medidas preventivas

  • Evite plantar árvores frutíferas em áreas baixas ou sombreadas.
  • Melhore a circulação de ar do dossel através da poda adequada ou mantendo um espaçamento suficiente entre as árvores.
  • Certifique-se de que os pomares tenham uma drenagem adequada.
  • Monitore regularmente o pomar em busca de sintomas da doença.
  • Se mais de 20 frutos apresentarem sinais de contaminação, o manejo da doença deve ser implementado imediatamente.
  • Remova frutos doentes, mumificados, galhos caídos e folhas do chão ao redor das árvores antes da estação de crescimento.
  • Remova árvores frutíferas silvestres ou ignoradas nas proximidades do pomar.
  • A poda deve ser feita regularmente.

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