Manga

Mancha-de-alga

Cephaleuros virescens

Outro

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Resumo

  • Manchas felpudas, verdes a laranjas nas folhas.
  • Rachaduras nas cascas de caules jovens.
  • Desfolha.
  • Deformação nos frutos.
  • Contaminação mais intensa nos ramos mais baixos.

Também pode ser encontrado(a) em

4 Culturas
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Sintomas

A alga parasita C. virescens afeta predominantemente folhas de mangueira e outros hospedeiros, mas também pode atacar ramos e caules. As folhas infectadas apresentam manchas arredondadas de 2-4 mm de diâmetro, ligeiramente salientes, verdes a laranjas. Elas se caracterizam por um material felpudo (esporos da alga) e margens indistinguíveis. Elas podem se fundir, formando áreas irregulares. Em caules jovens, mais suscetíveis ao patógeno, a C. virescens pode causar rachaduras na casca, levando à morte gradual. Em muitas árvores, as folhas dos ramos mais baixos apresentam os piores sintomas. A mancha-de-alga ocorre normalmente em regiões de altas temperaturas e chuvas intensas, e em plantas com crescimento deficiente.

Recommendations

Controle orgânico

Quando a doença for moderada, remova e destrua folhas com manchas, assim como ramos doentes. Adicionalmente, rastele e destrua folhas afetadas que estejam no chão. Quando a mancha-de-alga for intensa, pulverize uma calda bordalesa ou outro produto à base de cobre. As pulverizações devem ser aplicadas a cada duas semanas, do início do verão até o final do outono.

Controle químico

Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas e tratamentos biológicos, se disponível. Utilize pulverizações fungicidas contendo cobre, caso seja necessário o controle químico.

O que causou

A mancha-de-alga aparece mais comumente em regiões com altas temperaturas e chuvas intensas, e onde plantas hospedeiras não estejam se desenvolvendo bem. Uma nutrição insuficiente, drenagem do solo inadequada e sombreamento insuficiente ou excessivo criam condições que favorecem a doença. Os esporos precisam de água para germinar. Eles se espalham para outras árvores por respingos de chuva ou vento. A C. virescens retira água e sais minerais de seus hospedeiros, caracterizando-se como um parasita de água. O desenvolvimento das algas cobre as folhas até que caiam. Colônias novas e superficiais podem ser lavadas por chuvas frequentes. Apenas os esporos que entram nas folhas através de ferimentos produzem lesões. Não há evidência de penetração de cutículas em folhas não machucadas.


Medidas preventivas

  • Melhore as condições de cultivo para minimizar o estresse das plantas.
  • Evite solos encharcados através de melhorias na drenagem.
  • Irrigue pela manhã, para garantir que a folhagem seque rapidamente.
  • Evite a irrigação por aspersão, sempre que possível.
  • Adicione fertilizante mineral quando o crescimento estiver deficiente.
  • Faça pulverizações contendo fosfato de potássio.
  • Altere o sombreamento da cultura, especialmente se mortes graduais estiverem ocorrendo.
  • Garanta que a densidade de plantas permita a circulação de ar para uma secagem rápida das folhas e frutos.
  • Garanta uma boa ventilação através da orientação apropriada das linhas.
  • Remova ervas daninhas dos arredores das árvores para reduzir a competição por nutrientes e umidade.
  • Evite lesões causadas por instrumentos mecânicos.

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