Oliveira

Traça da oliveira

Palpita vitrealis

Inseto

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Resumo

  • Formação de "vidraças" conforme as larvas se alimentam na epiderme inferior e deixam a camada superior intacta.
  • Presença de excremento preto e filamentos de seda nas folhas unidas.
  • Buracos de alimentação e galerias aparecem nos frutos.

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Sintomas

As larvas jovens se alimentam arranhando a epiderme inferior das folhas, deixando a camada superior intacta. Isso resulta no aparecimento de "vidraças", com epiderme superior murcha, marrom ou acinzentada. As larvas mais velhas se alimentam cortando toda a lâmina. Esses danos podem se estender aos pecíolos e podem provocar a queda das folhas. Muitas vezes, elas também unem partes da folha ou várias folhas juntas com filamentos de seda para fazer ninhos, que mais tarde usarão como pupas. Partículas de excremento preto e filamentos de seda finos são claramente visíveis em partes danificadas da planta. A alimentação também pode ser observada nos botões apicais e nos frutos na forma de buracos de alimentação ou galerias que se estendem até o núcleo.

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Controle orgânico

A remoção de brotos em pomares de oliveira mais velhos é a melhor maneira de evitar o rápido acúmulo de populações da traça. As vespas parasitoides das espécies Trichogramma e Apanteles e os predadores Anthocoris nemoralis e Chrysoperla carnea são importantes inimigos da traça da oliveira. O uso de soluções à base de Bacillus thuringiensis também é recomendado contra a P. unionalis.

Controle químico

Sempre considere uma abordagem integrada com medidas preventivas junto com tratamentos biológicos, se disponível. Os tratamentos químicos das árvores só devem ser considerados quando mais de 1% dos frutos forem afetados. Viveiros ou plantações jovens devem ser tratados quando mais de 5% das árvores forem afetadas na primavera. Inseticidas baseados nos ingredientes ativos dimetoato, deltametrina e cipermetrina podem ser usados para o controle químico da traça da oliveira.

O que causou

Os sintomas são causados pela alimentação das larvas da Palpita unionalis, que atacam principalmente as folhas das oliveiras. As mariposas têm um corpo esverdeado, com cerca de 15 mm de comprimento, completamente coberto de escamas brancas. As asas são translúcidas, com um leve brilho e margens franjadas, as asas anteriores têm dois pontos pretos em seus meios e bordas castanhas. As fêmeas depositam até 600 ovos em folhas, flores, frutos e galhos jovens de oliveira. As larvas que eclodem são verde-amarelas, com cerca de 20 mm de comprimento. Inicialmente, elas têm um comportamento agrupado, mas com o tempo elas se espalham e fazem seus próprios ninhos tecendo juntas várias folhas. Em condições normais, as lagartas não são numerosas o suficiente para causar danos significativos. No entanto, elas podem se tornar um problema em viveiros.


Medidas preventivas

  • Esteja ciente dos possíveis regulamentos de quarentena em seu país.
  • Plante variedades resistentes ou resilientes, se disponíveis na sua região.
  • Monitore regularmente as oliveiras em busca de sinais de P.
  • unionalis.
  • Remova os brotos em pomares de oliveira mais velhos para evitar o rápido acúmulo de populações.
  • Evite o uso de inseticidas de amplo espectro que podem matar espécies predadoras.
  • Não transporte qualquer material vegetal infestado entre pomares.
  • Use armadilhas de feromônio para determinar o número de traças presentes e aplicar medidas de controle.

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