Feijão-mungo

Lagarta-desfolhadora

Spodoptera litura

Inseto

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Resumo

  • As larvas se alimentam vorazmente das folhas e entram nas vagens, danificando-as.
  • A alimentação extensiva das larvas causa consideráveis danos e desfolhamento.

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Feijão-mungo

Sintomas

Larvas recém-eclodidas alimentam-se das folhas em grupos, arranhando o tecido foliar e desfolhando completamente a planta. Larvas mais velhas se dispersam e alimentam-se vorazmente da folhagem à noite. Durante o dia, normalmente, se escondem no solo ao redor da base das plantas. Devido à alimentação extensiva, apenas os pecíolos e ramos são deixados intactos. Larvas e adultos se desenvolvem em temperaturas entre 15 e 35 °C. Contudo, preferem as temperaturas mais elevadas, dentro deste intervalo.

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Controle orgânico

Vespas parasitoides como Trichogramma chilonis, Telenomus remus ou Apanteles africanus alimentam-se dos ovos e larvas. Bioinseticidas à base de Vírus da Poliedrose Nuclear (NPV) ou Bacillus thuringiensis também funcionam bem. Alternativamente, os fungos patogênico para insetos Nomuraea rileyi e Serratia marcescens podem ser pulverizados nas folhas. Soluções-isca à base de fibra de arroz, melado ou açúcar mascavo podem ser distribuídas no solo perto do anoitecer. Extratos de óleos vegetais de folhas ou sementes de neem, e extratos de sementes de Pongamia glabra são altamente eficientes contra as larvas de Spodoptera litura em folhas de amendoim.

Controle químico

Sempre considere abordagens integradas, com medidas preventivas juntamente com tratamentos biológicos, quando disponíveis. O uso extensivo de inseticidas pode levar ao desenvolvimento da resistência da praga. Azadiractina e imidacloprido podem ser utilizados durante a fase de postura e impedir o nascimento das larvas. Para controlar as larvas jovens, diflubenzuron pode ser utilizado. Soluções-isca à base de pesticidas também reduzem eficazmente as populações.

O que causou

As mariposas adultas têm corpos marrom-acinzentados e asas dianteiras variegadas, com marcas brancas onduladas nas bordas. As asas posteriores são brancas, translúcidas, com linhas marrons ao longo das margens e nervuras. As fêmeas põem uma centena de ovos em grupos, na face superior das folhas, cobrindo-os com escamas marrom-douradas. Após eclodirem, larvas verde-claras e desprovidas de pelos dispersam-se rapidamente e começam a se alimentar das folhas em grupos. Larvas mais velhas são verde-escuras a marrons, com manchas escuras nos flancos e abdômen um pouco mais claro. Duas faixas amarelas longitudinais correm as laterais do corpo, interrompidas por marcas triangulares pretas, com uma faixa laranja ao longo do dorso entre estas marcas. As larvas se alimentam durante a noite e se refugiam no solo durante o dia.


Medidas preventivas

  • Verifique a disponibilidade de variedades tolerantes em sua região.
  • Semeie cedo, no início da estação, para evitar os picos da população do inseto.
  • Irrigue regularmente, para evitar seca prolongada no meio da estação.
  • Plante culturas-armadilha, como girassol, taro e mamona ao redor e no interior da plantação.
  • Utilize armadilhas de luz ou feromônio, para atrair as mariposas.
  • Verifique seus campos, buscando sinais da doença como massas de ovos, danos provocados pela alimentação ou a presença de larvas.
  • Colete massas de ovos e larvas das plantas-armadilha e da plantação, e destrua-os.
  • Remova ervas invasoras 15-20 dias após a semeadura.
  • Manipule suas plantas com cuidado durante as práticas de cultivo, e evite causar ferimentos às plantas.
  • Cuide da higiene de suas ferramentas e equipamentos.
  • Are em profundidade, para expor as pupas da Spodoptera a inimigos naturais e a fatores climáticos.

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